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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Jesus disse-lhe: Segue-me-Claretianos

Segunda-feira, 21 de Setembro de 2015
Efésios 4,1-7.11-13: A uns ele constituiu apóstolos
Salmo 18: Sua voz ecoa por toda a terra
Mateus 9,9-13: Jesus disse-lhe: Segue-me, e ele se levantou e o seguiu
9Mas Herodes dizia: Eu degolei João. Quem é, pois, este, de quem ouço tais coisas? E procurava ocasião de vê-lo.10Os apóstolos, ao voltarem, contaram a Jesus tudo o que haviam feito. Tomando-os ele consigo à parte, dirigiu-se a um lugar deserto para o lado de Betsaida.11Logo que a multidão o soube, o foi seguindo; Jesus recebeu-os e falava-lhes do Reino de Deus. Restabelecia também a saúde dos doentes.12Ora, o dia começava a declinar e os Doze foram dizer-lhe: Despede as turbas, para que vão pelas aldeias e sítios da vizinhança e procurem alimento e hospedagem, porque aqui estamos num lugar deserto.13Jesus replicou-lhes: Dai-lhes vós mesmos de comer. Retrucaram eles: Não temos mais do que cinco pães e dois peixes, a menos que nós mesmos vamos e compremos mantimentos para todo este povo.

Comentário


Quando Levi se fez apóstolo, Jesus lhe mudou o nome por Mateus, o mesmo que havia feito com Simão, a quem chamou de Pedro. Mateus era um publicano ou arrecadador de impostos, ao serviço de Herodes Antipas e do império romano. Os mestres da lei incluíam os publicanos na mesma categoria dos assassinos, dos ladrões e dos impuros. Isto os excluía da vida social e religiosa em Israel. Uma ceia partilhada com os publicanos e pecadores é motivo de controvérsia entre os fariseus e os discípulos de Jesus. Os judeus tinham muita organização no referente à alimentação que podia ser ou não servida, os lugares e as pessoas com quem se podia partilhar o alimento. Isto permitia definir quem pertencia ao grupo e quem não pertencia. Os publicanos eram excluídos. Jesus rompe essa lógica excludente porque sua lógica é a da misericórdia e inclusão dos excluídos. E reforça sua opção evocando o profeta Oséias: “Porque eu quero amor, não sacrifício, conhecimento de /deus, mais que holocaustos” (Os 6,6). O discipulado de Mateus é fruto da misericórdia de Jesus, por isso os discípulos de todos os tempos são definidos como misericordiosos e próximos aos excluídos.



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