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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Voltar a ser criança-Helena Serpa

20/09/2015 - XXV Domingo do tempo comum – 1ª. leitura Sabedoria  2, 12.17-20 – “justo ou ímpio?”
Todo homem que procura viver segundo a vontade de Deus e se ajusta ao Seu plano de salvação seguindo os Seus conselhos e ensinamentos, pode ser considerado justo. Por isso, o homem justo é considerado um homem santo e na Palavra está escrito que “os santos julgarão o mundo”, isto é, eles serão referenciais para o julgamento das pessoas que vivem de acordo com a mentalidade mundana.  O homem ímpio, ao contrário, é aquele que se coloca no lugar de Deus e não está nem aí para os Seus mandamentos, pois ele mesmo quer ser senhor da sua história.  Vemos nesta leitura que os ímpios, ou melhor, os que não têm o pensamento de Deus, sempre procurarão de todas as formas, armar ciladas àqueles que se opõem ao modo de agir que o mundo ensina. O homem justo está sempre sendo provado e purificado pelas circunstâncias da sua escolha por Deus. Sua serenidade e paciência são postas à prova a todo o momento da sua vida, porém, com ele está a proteção de Deus que o livra do Mal maior que é o Inimigo, cultivador do pecado. Deste modo, não devemos nos desviar da justiça por causa das implicações a que o mundo nos condena. Tenhamos a certeza de que as provas e os testes estarão sempre presentes na nossa caminhada em busca da santidade, mas que em todos eles há Alguém que virá em nosso socorro. – Você confia no auxílio de Deus quando o mundo todo o (a) questiona ou você se rende aos apelos do mundo para não ser perseguido (a)? – Você acha que vale a pena permanecer firme no seguimento da Palavra de Deus, mesmo quando ninguém o (a) compreende, mesmo quando as pessoas o (a) isolam e rejeitam?

Salmo 53 – “ É o Senhor quem sustenta minha vida!”
A certeza de que é o Senhor quem sustenta a nossa vida é o que nos dá forças para continuarmos perseguindo a justiça. Nunca poderemos desistir de sermos fiéis ao plano de santidade do Pai, porque confiamos no Seu auxilio. Ao invés de desistirmos devíamos sempre fazer como o salmista: clamar aos céus, através da oração  a capacidade de sermos justos e  continuarmos firmes a nossa peregrinação.

2ª. leitura – Tiago 3, 16- 4, 3 – “o fruto da justiça é semeado na paz”.
Todos nós somos chamados (as) a ser promotores da paz.  Em vista disso, São Tiago nos garante que “o fruto da justiça é semeado na paz”. Por isso, na nossa experiência de vida e diante dos acontecimentos do mundo percebemos que tudo o que é disputado com sentimentos de inveja e de rivalidade, acaba levando à derrota. As contendas, as guerras, as brigas não nos levam a nada, pelo contrário, nos conduzem sempre a um final infeliz.  Se nós, homens e mulheres, compreendêssemos isto, não perderíamos nosso tempo com litígios e a nossa história seria outra, completamente diferente. A sabedoria de Deus é quem pode nos orientar na hora das nossas pretensões, porque ilumina os nossos passos para o bom termo nas nossas reivindicações.  As nossas ações de conciliação, de misericórdia, sem parcialidade e sem fingimento são sinais de sabedoria. Se, queremos ser justos (as) e perseguir a santidade precisamos mudar o nosso espírito de julgamento e de discórdia e abolir as paixões desordenadas pelos interesses mesquinhos que cultivamos dentro de nós e nos tiram a paz. Na maioria das vezes não somos atendidos nos nossos pedidos porque não sabemos pedir o que nos convêm, mas o que nos dá prazer. Assim sendo, precisamos também aprender a fazer pedidos coerentes com a vontade de Deus e não somente para esbanjar nos nossos deleites!  Antes de tudo, devemos pedir ao Senhor que nos preencha com o Seu Espírito Santo e nos dê sabedoria para fazer sempre a Sua vontade que consiste em que a paz esteja sempre na dianteira das nossas ações. – O que você tem pedido ao Senhor nas suas súplicas, será mesmo o que convêm para a sua vida? – O que você tem cultivado no seu coração: a guerra ou a paz?  - Qual é a sua grande ambição?

Evangelho – Marcos 9, 30-37 – “ voltar a ser criança”
Na Sua caminhada para Jerusalém Jesus tentava abrir os olhos dos Seus discípulos para as realidades que teriam de enfrentar e procurava ensiná-los a viver a vida com sabedoria e confiança nos planos do Pai. Eles, no entanto, porque não queriam admitir o sacrifício nem o sofrimento tentavam fugir da verdade se esquivavam desviando a conversa para outros pontos, que despertassem neles maior interesse. Exortando-os Jesus  lhes mostrava coisas bem claras que são completamente diferentes das que o homem natural pensa e deseja. Eles, porém, não queriam aprofundar-se no assunto da sua morte e ressurreição e não compreendiam quando Ele lhes falava de sofrimento e dor. Silenciavam diante das Suas revelações sem responder às Suas indagações porque tinham medo do sofrimento achando que Jesus sempre estaria perto para protegê-los e não os deixaria passar por nenhuma aflição. Assim somos nós também! Não admitimos a dificuldade, a luta, o esforço, desejamos alcançar logo a vitória  e a recompensa.  Somos nós hoje, os discípulos a quem Jesus vem ensinar coisas preciosas, como: “quem quiser ser o primeiro que seja o último” ; “quem acolher em meu nome uma criança é a mim que estará acolhendo”. Gostamos de coisas grandiosas! As crianças para nós são muito inocentes e simples, queremos ser servidos, mas não gostamos de servir, mesmo assim desejamos ser grandes. O Senhor conhece o nosso pensamento e a verdade do nosso coração: queremos ser o primeiro em tudo, queremos ser grande, ter sucesso aqui na terra e também no céu. Queremos alcançar a felicidade sem esforço, sem renúncia e esquecemos de que para sermos grandes no céu, nós temos que ser pequenos na terra. -  E agora, o que precisamos fazer?  - Como você poderá ser pequeno na terra e voltar a ser criança? – Você admite que possa sofrer aqui na terra? – Como você encara a realidade que não é muito boa?– Qual é para você a grande mensagem deste evangelho?


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