Segunda-feira, 7 de Setembro de 2015
Colossenses 1,24?2,3: Deus me nomeou ministro
da Igreja
Salmo 61: Deus é nossa salvação e nosso glória
Lucas 6,6-11: Eles o vigiavam para ser se curava
em dia de sábado
6Em outro dia de sábado, Jesus entrou na
sinagoga e ensinava. Achava-se ali um homem que tinha a mão direita seca.7Ora,
os escribas e os fariseus observavam Jesus para ver se ele curaria no dia de
sábado. Eles teriam então pretexto para acusá-lo.8Mas Jesus conhecia os
pensamentos deles e disse ao homem que tinha a mão seca: Levanta-te e põe-te em
pé, aqui no meio. Ele se levantou e ficou em pé.9Disse-lhes Jesus: Pergunto-vos
se no sábado é permitido fazer o bem ou o mal; salvar a vida, ou deixá-la
perecer.10E relanceando os olhos sobre todos, disse ao homem: Estende tua mão.
Ele a estendeu, e foi-lhe restabelecida a mão.11Mas eles encheram-se de furor e
indagavam uns aos outros o que fariam a Jesus.
Comentário
A oração de Jesus na sinagoga não está
separada da realidade que o rodeia. Oração e ação são inseparáveis na vida
cristã. Que fazer frente à proibição de curar em dia de sábado e ante o clamor
silencioso de um ser humano que por sua enfermidade está como morto para a
sociedade? Par os que não descobriram a novidade do reino anunciado por Jesus,
a resposta é simples: cuidar da Lei e da ordem estabelecida, mesmo sabendo que
atenta contra a vida e a dignidade do ser humano. Para Jesus, apesar de
saber-se perseguido, sua opção pelo pobre está definida; por isto, diante de
todos os presentes, diz ao homem da mão seca que se levante e se ponha no
centro. O que estava esmagado pela lei e acuado pela sociedade, está agora de
pé no centro. O pobre está sempre no coração de Deus. A opção pelos pobres é
para Jesus uma opção pela vida, em clara oposição à opção pela morte de seus
opositores. Enquanto a mão atrofiada voltou à vida, os letrados e fariseus
buscam desesperados a morte do Deus da vida.
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