Terça--5 de Novembro de 2013 - Evangelho
- Lc 14,15-24
Através de uma parábola Jesus explica o que acontecerá conosco com
relação ao Reino dos Céus. Inicialmente Jesus se refere aos escribas e fariseus
que não o reconheceram como o Filho de Deus. Os líderes do judaísmo,
rejeitam Jesus por terem ficado com ciúmes e inveja pois eles se achavam
os únicos salvadores da humanidade e pretendiam ter a salvação garantida,
rejeitaram a pessoa de Jesus. Porém, os gentios, que eram postos de lado, o
acolheram. E isso significa a universalidade do Reino presente em todos os
povos, sem limites de fronteira ou raça, ao contrário do que pensavam os
judeus, que defendiam um judaísmo reservado a eles.
Prezados irmãos. Todos nós
também somos chamados, convidados para a grande festa que Jesus pretende dar. A
festa da Vida Eterna. Mas muitos de nós, ou mesmo uma parte da nossa pessoa,
não aceita o convite de Jesus. Tem gente que dá as mais variadas desculpas para
não ir à missa, por exemplo.
"... Quando quero
rezar, eu rezo em casa." Uns dizem. "Eu, me confessar com o padre?
Ele é um homem como qualquer outro", dizem outros. "Tenho de lavar o
carro, não vai dar para ir à missa hoje". "Ah com essa chuva?
Não vai ser possível!". "Ei, hoje não! Está fazendo muito frio".
"Ih, rapaz! O sol está muito quente! Deixa para outro dia!". Assim,
reagem os soberbos de pouca fé, quando são convidados para o banquete do
Senhor.
De desculpa em desculpas,
semelhante à história que Jesus inventou do homem que deu uma festa, aqueles
que estão com muito conforto, que não está lhe faltando nada, que acham
que não precisam de Deus, fogem do seu convite "sarta de banda" e não
vão à missa.
Porém, aqueles que moram no
bairro pobre, porque são pobres, excluídos dos privilégios e do conforto, são
tementes a Deus semelhantes aos gentios do Evangelho de hoje. Esses vão à missa
e rezam com bastante recolhimento pois eles precisam de Deus.
Prezados irmãos. Dentro de
cada um de nós existe um pouco dos gentios e um pouco dos soberbos. Uma força
impulsionada pela consciência e pelo instinto de fé nos empurra para ir à
missa, para ler o evangelho, para rezar, em fim para Deus. E outra força,
ora gerada pela preguiça, pelo conforto, pela tentação do demônio, nos limita a
disposição de ir ao encontro de Deus, seja rezando, meditando ou indo à
missa.
Que fazer? Boa pergunta"
né?" Vamos ler diariamente esta maravilhosa e inspiradíssima carta
de Paulo. Rezar o Credo, e outras orações. Ter um livro de orações,
é indispensável.
Vale a pena copiar e
imprimir este trecho da carta de Paulo, para ser lido diariamente.
Sal
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