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terça-feira, 19 de novembro de 2013

As moedas com as quais precisamos negociar - Helena Serpa



2 Macabeus 7,1.20-31   – “exemplo de confiança   absoluta em Deus”.

A firmeza daquela mãe que, num só dia, viu morrer sete filhos e tudo suportou valorosamente por causa da esperança que depositou no Senhor, é para nós um exemplo de confiança absoluta no Deus Criador. Mesmo diante da proposta do rei em fazer rico e feliz o seu último filho, aquela mãe se conservou fiel aos ensinamentos da sua religião e incentivou ao filho para aceitar morrer e assim, ser digno dos seus irmãos. Fazendo um paralelo com a nossa vida, podemos também avaliar se  estamos sendo fiéis ao que a Palavra de Deus nos orienta ou se, por pouco mais, ou quase nada, nós nos deixamos seduzir aos acenos de vida fácil. Aquela mãe estava diante da perspectiva de ter o seu filho são e salvo da morte, mas não se curvou diante das promessas do tirano. Nós também estamos sujeitos a passar por situações parecidas, por isso, precisamos refletir qual seria nosso comportamento diante do quadro exposto. Seria de fidelidade ou, dependendo dos apelos nos deixaríamos levar na conversa do tirano? Podemos nos vender, às vezes, por um cargo, um emprego ou algum outro benefício para nós ou nossos “filhos e filhas”.  No entanto, se estivéssemos mais atentos aos ensinamentos de Deus, talvez nós não caíssemos em muitos “contos de fada” que são verdadeiros testemunhos de falta de fé e confiança nos planos de Deus para nós. Não podemos viver somente para esta vida, precisamos “contemplar o céu” e perceber que Deus está atento a tudo o que nos acontece e nem mesmo a morte impedirá que o Seu plano aconteça na nossa vida. Muitas vezes nós nos esquecemos de que existe Alguém que é mais poderoso do que os “reis Antíocos” de hoje e que vale a pena enfrentar até “a morte” para Lhe ser fiel. – A história dessa mãe o (a)  surpreendeu? – O que você teria feito no lugar dela? –  Em alguma situação na sua vida você precisou escolher entre Deus ou o mundo? – Faça uma reflexão sobre isso.

Salmo 16 – “Ao despertar, me saciará vossa presença, ó Senhor!”

O Senhor conhece a sinceridade do nosso coração, por isso, Ele escuta o clamor dos nossos lábios. Quando confiamos nisso, nós não tememos enfrentar os desafios da nossa vida. Enquanto aqui caminhamos estamos sujeitos a grandes combates, no entanto, nunca podemos esquecer de que o Senhor firma os nossos passos na estrada e nos protege com as suas asas. E que, um dia nos saciaremos da Sua presença. É isso que a nossa alma espera!
Evangelho – Lucas 19,11-28 – “as moedas com as quais precisamos negociar”.


Subindo para Jerusalém e sabendo que iria enfrentar o momento da Sua Paixão e Morte, ressuscitar e depois subir ao céu, Jesus  aproveitou a oportunidade para conscientizar aos seus discípulos do valor dos bens que Ele deixava para cada um deles. Assim Ele os alertava sobre o perigo da infidelidade e da displicência e os exortava a que aproveitassem o tempo que teriam aqui na terra para fazer multiplicar os talentos. Essa exortação serve para nós hoje se percebermos que também  recebemos de Jesus, pelo poder do Espírito Santo, as moedas com as quais precisamos negociar. Jesus vai voltar coroado como Rei e olhará para cada um de nós a procura do que Ele aqui deixou como herança para que fosse usado, multiplicado, espalhado. Jesus deixou-nos o Seu Amor que com suas consequências e sofrimentos é uma fonte jorrando perene no nosso coração de onde derivam todas as graças das quais precisamos. Cada um de nós recebeu a sua quota para o proveito comum. Esta parábola, portanto, nos leva a questionar sobre o nosso compromisso com o Senhor em relação aos dons que Dele recebemos, sobretudo, o dom da fé. Assim como cada um dos empregados do homem nobre recebeu igualmente cem moedas, nós todos também recebemos igualmente o dom da fé. Dependendo das nossas ações, este dom nos renderá bens incalculáveis que podem ser colocados à disposição do reino de Deus. A fé, nós a recebemos no nosso Batismo e quanto mais nós a exercitamos mais estaremos encontrando o sentido para a nossa  vida e mais prosperamos. Quando nós desconfiamos do amor de Deus por nós, quando não experimentamos a caridade estamos escondendo a fé e terminamos por ter uma existência apagada e sem frutos.   – Como está a sua fé? – Você a tem exercitado praticando atos de amor? - O que você está fazendo com o Amor que recebeu para multiplicar?- O que você considera o verdadeiro bem da sua vida?-Que herança Jesus deixou para você? Você a tem usado e espalhado?



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