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Macabeus 7,1.20-31 – “exemplo de confiança absoluta em
Deus”.
A
firmeza daquela mãe que, num só dia, viu morrer sete filhos e tudo suportou
valorosamente por causa da esperança que depositou no Senhor, é para nós um
exemplo de confiança absoluta no Deus Criador. Mesmo diante da proposta do rei
em fazer rico e feliz o seu último filho, aquela mãe se conservou fiel aos
ensinamentos da sua religião e incentivou ao filho para aceitar morrer e assim,
ser digno dos seus irmãos. Fazendo um paralelo com a nossa vida, podemos também
avaliar se estamos sendo fiéis ao que a Palavra de Deus nos orienta ou
se, por pouco mais, ou quase nada, nós nos deixamos seduzir aos acenos de vida
fácil. Aquela mãe estava diante da perspectiva de ter o seu filho são e salvo da
morte, mas não se curvou diante das promessas do tirano. Nós também estamos
sujeitos a passar por situações parecidas, por isso, precisamos refletir qual
seria nosso comportamento diante do quadro exposto. Seria de fidelidade ou,
dependendo dos apelos nos deixaríamos levar na conversa do tirano? Podemos nos
vender, às vezes, por um cargo, um emprego ou algum outro benefício para nós ou
nossos “filhos e filhas”. No entanto, se estivéssemos mais atentos aos
ensinamentos de Deus, talvez nós não caíssemos em muitos “contos de fada” que
são verdadeiros testemunhos de falta de fé e confiança nos planos de Deus para
nós. Não podemos viver somente para esta vida, precisamos “contemplar o céu” e
perceber que Deus está atento a tudo o que nos acontece e nem mesmo a morte
impedirá que o Seu plano aconteça na nossa vida. Muitas vezes nós nos
esquecemos de que existe Alguém que é mais poderoso do que os “reis Antíocos”
de hoje e que vale a pena enfrentar até “a morte” para Lhe ser fiel. – A história dessa mãe o (a) surpreendeu?
– O que você teria feito no lugar dela? – Em alguma situação na sua vida
você precisou escolher entre Deus ou o mundo? – Faça uma reflexão sobre isso.
Salmo
16 – “Ao despertar, me saciará vossa presença, ó Senhor!”
O
Senhor conhece a sinceridade do nosso coração, por isso, Ele escuta o clamor
dos nossos lábios. Quando confiamos nisso, nós não tememos enfrentar os
desafios da nossa vida. Enquanto aqui caminhamos estamos sujeitos a grandes
combates, no entanto, nunca podemos esquecer de que o Senhor firma os nossos
passos na estrada e nos protege com as suas asas. E que, um dia nos saciaremos
da Sua presença. É isso que a nossa alma espera!
Evangelho
– Lucas 19,11-28 – “as moedas com as quais precisamos negociar”.
Subindo
para Jerusalém e sabendo que iria enfrentar o momento da Sua Paixão e Morte,
ressuscitar e depois subir ao céu, Jesus aproveitou a oportunidade para
conscientizar aos seus discípulos do valor dos bens que Ele deixava para cada
um deles. Assim Ele os alertava sobre o perigo da infidelidade e da
displicência e os exortava a que aproveitassem o tempo que teriam aqui na terra
para fazer multiplicar os talentos. Essa exortação serve para nós hoje se
percebermos que também recebemos de Jesus, pelo poder do Espírito Santo,
as moedas com as quais precisamos negociar. Jesus vai voltar coroado como Rei e
olhará para cada um de nós a procura do que Ele aqui deixou como herança para
que fosse usado, multiplicado, espalhado. Jesus deixou-nos o Seu Amor que com
suas consequências e sofrimentos é uma fonte jorrando perene no nosso coração
de onde derivam todas as graças das quais precisamos. Cada um de nós recebeu a
sua quota para o proveito comum. Esta parábola, portanto, nos leva a questionar
sobre o nosso compromisso com o Senhor em relação aos dons que Dele recebemos,
sobretudo, o dom da fé. Assim como cada um dos empregados do homem nobre
recebeu igualmente cem moedas, nós todos também recebemos igualmente o dom da
fé. Dependendo das nossas ações, este dom nos renderá bens incalculáveis que
podem ser colocados à disposição do reino de Deus. A fé, nós a recebemos no
nosso Batismo e quanto mais nós a exercitamos mais estaremos encontrando o
sentido para a nossa vida e mais prosperamos. Quando nós desconfiamos do
amor de Deus por nós, quando não experimentamos a caridade estamos escondendo a
fé e terminamos por ter uma existência apagada e sem frutos. – Como
está a sua fé? – Você a tem exercitado praticando atos de amor? - O
que você está fazendo com o Amor que recebeu para multiplicar?- O que você
considera o verdadeiro bem da sua vida?-Que herança Jesus deixou para você?
Você a tem usado e espalhado?
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