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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A humilde oferta da viúva (Reflexão nova) - José Salviano


25 de Novembro - Evangelho - Lc 21,1-4
           
            Volta e meia nos Evangelhos, aparecem a figura da viúva, que era a pessoa mais indefesa e excluída daquela sociedade dos tempos de Jesus.
            Naqueles tempos haviam muitas viúvas por causa das guerras constantes. Os homens tinham de  lutar nos combates, e muitos não voltavam, deixando as esposas viúvas, as quais passava a ser desprezadas econômica, moral e socialmente por todos.
            Enquanto os ricos doavam o dinheiro que lhes sobrava, aquela pobre viúva apresentou a Deus em sua humilde oferta, as únicas moedinhas que tinha e que estavam com ela.
 Isso me lembra uma cena de vida ou morte que aconteceu certo dia, um incêndio em um apartamento no terceiro andar, onde estava um menino de sete anos na janela da área de serviço. Os bombeiros não chegavam e o seu pai lá do chão desesperado estendendo os braços dizia ao seu querido filho: Pula filho! O Pai lhe segura! O menino indeciso, o medo da altura, o medo que não desse certo e ele caísse no chão...  As chamas avançando pela cozinha já estavam perto da área onde ele estava. Não tinha alternativa. Era pular, ou morrer queimado. E ele pulou e o seu pai o abraçou chorando, e a salvação aconteceu com sucesso!
            Aquela pobre viúva fez o seu melhor investimento.  Aplicou o seu pobre dinheirinho no Reino dos Céus. Investiu, confiou, e apostou na misericórdia e no poder de Deus. 
            Enquanto que a esmola dos arrogantes, de nada lhes serviu, pois apenas se livraram de algumas moedas que os incomodavam nos seus bolsos, numa atitude de total soberba.
            Diante de Deus o que mais vale não é o quanto, mas o como. Ou seja, a nossa  intenção.  Assim também acontece quando pecamos. Muitos dos nossos pecados têm peso leve ou pesado dependendo da nossa intenção. 
Exemplos: Eu sem o saber ou sem mesmo o querer, prejudiquei  alguém de alguma forma.  Pedi desculpas e a pessoas entendeu. Estou perdoado por ela e por Deus.  Ao contrário, com  a intenção de prejudicar seriamente uma pessoa, eu lhe envio um presente perigoso, como um bolo contendo veneno,  algum parasita ou bactéria... Eu fingir estar agradando, porém, na realidade, eu estava armando contra a vida de alguém. A minha intenção não era boa, mas sim totalmente má e pecadora.  
Portanto, o mérito não está na grandeza ou pequenez da nossa oferta à Deus. Mas na  intenção que há em nossa mente  em fazê-la!
Observem que foi uma atitude que Jesus apreciou e dela fez o elogio aos seus discípulos. A esmola da viúva, modesta no seu valor, foi a de maior significado.
            Prezado irmão, prezada irmã. Como tem sido a sua contribuição na hora da coleta na missa? Você dá apenas umas migalhas do muito que Deus lhe deu, ou você realmente se preocupa com a manutenção da Igreja, e com a alimentação dos padres, assim como da sua vestimenta?   Você já pensou que esse gesto não significa desinteirar o seu dinheiro, mas sim um grande investimento?  Experimente investir na coleta.  Estipule dar dez reais todo domingo na hora do ofertório. Você verá que nada irá lhe faltar. Acredite nisso meu irmão, minha irmã! É fato comprovado por todos aqueles que fazem esta experiência.  Você vai se sentir tão entusiasmado com os resultados, que passará a dar algumas moedas também nas missas que você participa durante a semana.  Ah, não se esqueça de ser generoso, generosa também com os pobres.
            Todos que agiram assim, não ficaram desempregados, não são assaltados, o seu carro não bate, dificilmente quebra, etc.   Experimente este investimento e verá que realmente é o melhor.
Vai e faça o mesmo.


José Salviano

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