25 de Novembro - Evangelho - Lc 21,1-4
Volta e meia nos Evangelhos, aparecem a
figura da viúva, que era a pessoa mais indefesa e excluída daquela sociedade
dos tempos de Jesus.
Naqueles tempos haviam muitas viúvas por
causa das guerras constantes. Os homens tinham de lutar nos combates, e muitos não voltavam,
deixando as esposas viúvas, as quais passava a ser desprezadas econômica, moral
e socialmente por todos.
Enquanto os ricos doavam o dinheiro que lhes sobrava,
aquela pobre viúva apresentou a Deus em sua humilde oferta, as únicas moedinhas
que tinha e que estavam com ela.
Isso me
lembra uma cena de vida ou morte que aconteceu certo dia, um incêndio em um
apartamento no terceiro andar, onde estava um menino de sete anos na janela da
área de serviço. Os bombeiros não chegavam e o seu pai lá do chão desesperado
estendendo os braços dizia ao seu querido filho: Pula filho! O Pai lhe segura!
O menino indeciso, o medo da altura, o medo que não desse certo e ele caísse no
chão... As chamas avançando pela cozinha
já estavam perto da área onde ele estava. Não tinha alternativa. Era pular, ou
morrer queimado. E ele pulou e o seu pai o abraçou chorando, e a salvação
aconteceu com sucesso!
Aquela pobre viúva fez o seu melhor investimento. Aplicou o seu pobre dinheirinho no Reino dos
Céus. Investiu, confiou, e apostou na misericórdia e no poder de Deus.
Enquanto que a esmola dos arrogantes, de nada lhes
serviu, pois apenas se livraram de algumas moedas que os incomodavam nos seus
bolsos, numa atitude de total soberba.
Diante de Deus o que mais vale não é o quanto, mas o
como. Ou seja, a nossa intenção. Assim também acontece quando pecamos. Muitos
dos nossos pecados têm peso leve ou pesado dependendo da nossa intenção.
Exemplos: Eu sem o saber ou sem mesmo
o querer, prejudiquei alguém de alguma
forma. Pedi desculpas e a pessoas
entendeu. Estou perdoado por ela e por Deus.
Ao contrário, com a intenção de
prejudicar seriamente uma pessoa, eu lhe envio um presente perigoso, como um
bolo contendo veneno, algum parasita ou
bactéria... Eu fingir estar agradando, porém, na realidade, eu estava armando
contra a vida de alguém. A minha intenção não era boa, mas sim totalmente má e
pecadora.
Portanto, o mérito não está na
grandeza ou pequenez da nossa oferta à Deus. Mas na intenção que há em nossa mente em fazê-la!
Observem que foi uma atitude que Jesus
apreciou e dela fez o elogio aos seus discípulos. A esmola da viúva, modesta no
seu valor, foi a de maior significado.
Prezado irmão, prezada irmã. Como tem sido a sua
contribuição na hora da coleta na missa? Você dá apenas umas migalhas do muito
que Deus lhe deu, ou você realmente se preocupa com a manutenção da Igreja, e
com a alimentação dos padres, assim como da sua vestimenta? Você já pensou que esse gesto não significa
desinteirar o seu dinheiro, mas sim um grande investimento? Experimente investir na coleta. Estipule dar dez reais todo domingo na hora
do ofertório. Você verá que nada irá lhe faltar. Acredite nisso meu irmão,
minha irmã! É fato comprovado por todos aqueles que fazem esta experiência. Você vai se sentir tão entusiasmado com os
resultados, que passará a dar algumas moedas também nas missas que você
participa durante a semana. Ah, não se
esqueça de ser generoso, generosa também com os pobres.
Todos que agiram assim, não ficaram desempregados, não
são assaltados, o seu carro não bate, dificilmente quebra, etc. Experimente este investimento e verá que
realmente é o melhor.
Vai e faça o mesmo.
José Salviano
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