Sexta - 22 de Novembro de 2013 -Evangelho - Lc
19,45-48
Prezados irmãos. Sabemos que existem pessoas boas, pessoas
mais ou menos e, infelizmente, existe
aquelas pessoas que chamamos de más.
É fato consumado que nem todos
aqueles que se apresentam como pessoas do bem, são todos do bem ou totalmente
boas. Do mesmo modo, nunca podemos classificar ou julgar aqueles que não são do
nosso convívio religioso, como pessoas do mal. Porque muitos deles podem até ser
muito mais caridosos do que muitos dos nossos.
Sendo assim, dentro de uma
comunidade cristão, podem existir
pessoas que não são totalmente autênticas, ou mesmo pessoas que estejam a
serviço do demônio, são pessoas infiltradas como joio no meio do trigo. E tais pessoas são tão influentes que assumem
cargos de confiança dentro da Igreja, chegando mesmo a possuir ministérios, ou
mesmo ter um cargo importante na comunidade eclesial, e quando se descobre, já
estão tão enraizados que só o Espírito Santo pode nos ajudar a extirpar essa
erva daninha. E o pior, é que tais pessoas
podem usar o seu cargo na comunidade para desfigurar a
imagem da Igreja, para se arvorar do
poder, e assim dominar, oprimir, buscar promoção pessoal e desvalorizar as
outras pessoas que fazem parte da comunidade.
A
espiritualidade que tais pessoas demonstraram no início do seu convívio na
comunidade, não passou de uma capa de pura enganação. E a sua religiosidade não
é uma prática de adoração a Deus e ao irmão, mas sim um trampolim para se
promoverem socialmente, obter lucros, e buscar a satisfação de seus interesses
próprios.
Os
líderes judaicos usavam o templo para ganhar muito dinheiro. E o maior exemplo
disso eram os animais provenientes de suas fazendas, que eles vendiam no Templo
para o ritual dos sacrifícios pelos pecados. Enquanto que os pobres, os
excluídos, os sem médicos, as viúvas, viviam sem a devida assistência social,
por causa da ausência de caridade nas decisões daqueles que se apresentavam
como os santos a serem imitados por todos.
Foi por isso que Jesus disse: "Eu
não quero sacrifícios e sim caridade".
Jesus
cheio de ira e sem medo de falar a verdade, expulsou os vendedores da frente do
Templo, de um comércio improvisado que era um verdadeiro camelódromo, gritando:
"Está escrito: "Minha casa será casa de oração. No entanto, vós
fizestes dela um antro de ladrões."
Os sumos
sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo
procuravam modo de incriminar e matar Jesus. Então se aproveitaram daquela situação, usaram aqueles vendedores expulsos do camelódromo do Templo dias depois na noite da agonia do Filho de Deus, para em coro gritar: CRUSSICA-O! CRUSSICA-O!
procuravam modo de incriminar e matar Jesus. Então se aproveitaram daquela situação, usaram aqueles vendedores expulsos do camelódromo do Templo dias depois na noite da agonia do Filho de Deus, para em coro gritar: CRUSSICA-O! CRUSSICA-O!
Caríssimos. Quando foi
que nós usamos o Templo de Deus vivo para usufruir de vantagens, e para
defender os nossos interesses? Para nos
projetar socialmente, para aparecer, em vez de apenas servir a Deus? Será que nunca discriminamos nenhum irmão,
aqueles que são considerados desclassificados por serem pobres? Será que diante
daqueles que são do nosso nível não fazemos nenhuma chacota dos irmãos excluídos? Será que não usamos a força do nosso cargo na
comunidade para humilhar alguém só de leve? Cuidado! Pois aquele que vê tudo
está anotando as suas menores atitudes, para cobrar no dia do juízo final!
José Salviano.
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