16
de Junho – Ano B
Evangelho
Mt 5,33-37
Jura é prova de mentira. Pois uma pessoa
verdadeira, autêntica, não fica jurando a toda hora que conta um fato aos
amigos.
-Foi, sim! Eu juro por Deus. Que coisa feia! Diga simplesmente o que
aconteceu, e não há necessidade de jurar por nada!
Está provado que somente os mentirosos vivem
jurando após contar algo a alguém.
O cristão jamais deve agir assim. Em hipótese
alguma uma cristã, um cristão deve lançar mão do artifício da mentira para
impressionar e convencer alguém.
Que o nosso falar seja SIM, ou NÃO, como nos
aconselhou Jesus. Nada mais que isso. Se foi verdade, dizemos sim. Se não
aconteceu, dizemos não, e acabou. Ponto final.
A mentira é uma doença hereditária. Um pai
mentiroso pode gerar alguns dos filhos também mentirosos. Não todos, pois os
meninos puxam a mãe e as meninas puxam o pai. Se a mãe não mente, o filho que
lhe puxou, é verdadeiro.
O mentiroso não tem credibilidade, começando pelos
familiares, quando ele fala, se fica na dúvida. É mentira ou verdade?
Perguntamos a nós mesmo.
A mentira está próxima da falsidade. O indivíduo
falso, vive uma mentira em atos, palavras, no seu modo de ser e agir. Uns vivem
contando vantagens, eles se mostram os tais diante dos demais. Outros, fingem
ser seu amigo, mas lá no fundo, não é nada disso.
Tanto o mentiroso como o falso, não são bem aceitos
pela sociedade, a começar pelos familiares e amigos.
E o pior, é que os mentirosos podem inventar calúnias
pesadas contra você, ou sobre a sua pessoa, complicando a sua vida, diante
daqueles que ainda não os conhecem, como patrões, professores, chefes de
sessão, credores, etc.
Em
verdade vos digo. Assim começavam muitas das explicações
de Jesus. Nós, cristãos seguidores daquele que é o caminho, a verdade e avida,
jamais podemos mentir. Mesmo que tenhamos a tendência a mentira, com a ajuda de
Deus podemos combater esse cruel defeito, e dizer sempre a verdade.
Nossa vida pelo batismo, configurada ao Cristo, já
é uma opção pela verdade em qualquer situação, mesmo que dizer a verdade nos
custe a própria vida, somos obrigados a sermos verdadeiros.
Tu
és rei? Tu o dissestes. Jesus não teve medo de dizer a verdade,
mesmo que esta o condenasse.
Por isso é proibido jurar. E quem disse isso foi
Jesus.
Quem jura dá ao outro a possibilidade de duvidar da
sua palavra. Uma mulher, um homem verdadeiro nunca jura!
O nosso SIM tem de ser sim, e o nosso NÃO tem de
ser não. Não há nenhuma necessidade de ficar jurando.
Se somos seguidores daquele que é o caminho, a
verdade e a vida, não tem cabimento mentir, não faz nenhum sentido viver
jurando a toda afirmação que fazemos.
Não
minta! Não jure! E tenha um bom dia.
José
Salviano.
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