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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Precisamos caminhar para a santidade-Alexandre Soledade

18 de Novembro - Sexta - Evangelho - Lc 19,45-48



Bom dia!

Os sacerdotes não conseguiam ter uma atitude mais enérgica ou negativa quanto a Jesus, pois por mais duro que fossem suas palavras, Ele não mentia. Jesus em poucos momentos de sua pregação teve atitudes que gerassem certo assombro, mas como o próprio evangelho de João narra “o zelo o consumia”.
“(…) Lembraram-se então os seus discípulos do que está escrito: O zelo da tua casa me consome (salmo 68, 10)”. (João 12, 17)
São João Bosco dizia que “sempre há uma corda que vibra, e que cabe a nós descobri-la”. Jesus sabia muito bem como tocar os corações mais simples como os mais duros. Sua Palavra atinge o fundo da alma fazendo-a vibrar e responder. Quantas vezes achamos que o que foi escrito aqui foi pensando no que estou passando ou vivendo? Quantas vezes ao ouvir uma homilia, uma pregação, uma palestra, algo me incomodou tanto, pois se tinha a impressão que era pra mim que falavam aquilo? Pois é! A corda vibrou!
Por que as repreensões nos tocam tanto? Por que é que não conseguimos entender as chamadas mais duras? Saibam que Jesus sempre anunciou o caminho de forma querigmática, mas nunca deixou de ser catequético. Pedro foi assim, Paulo também.
Entenda querigmático como o anuncio de algo como se fosse da primeira vez. É parecido com o primeiro dia na escola, na faculdade, no emprego novo… São conteúdos ou instruções para que se entenda e faça a pessoa entender o quanto é maravilhoso, o quanto é belo, o quanto é formidável fazer aquilo e queira continuar. No querigma, não se omite a verdade, mas se dá mais importância ao resgatar da estima, a se apropriar do que faz como filho, proprietário, dono, participante; a cooperação, atitudes que visem o crescimento, o perdão. A catequese vem para aparar as arrestas livres, para que tenhamos uma mesma direção.
Muitos estudiosos, filósofos, pensadores não gostam ou não adotam uma religião em virtude da idéia de não tolerar o querigma. Acreditam e defendem que o querigma da religião é uma “fuga da realidade” onde se podem manipular pessoas e grupos sociais a acreditar que tudo é belo, maravilhoso, santo (…). Outros pensadores, como aqueles que ficaram chocados com a atitude de Jesus no templo não admitem ouvir ou serem imprensados contra a parede. Não notam que não estão sendo, mas como diz Augusto Cury: O “mestre dos mestres” aplicou a pedagogia melhor para aquele momento. E novamente a corda vibrou!
“(…) Ao participar desta missão, o discípulo caminha para a santidade. Vive-la na missão o conduz ao coração do mundo. Por isso, a santidade ‘não é uma fuga para o intimismo ou para o individualismo religioso (…); muito menos, uma fuga da realidade para um mundo exclusivamente espiritual’” (Doc. Aparecida§ 148)
Para o psicanalista renomado Içami Tiba que nos apresenta a expressão “parafusos de Geléia” que se torna muito apropriado para todos nós quando não gostamos (seria melhor não suportamos) a idéia de sermos contrariados; quando apertados ou imprensados contra a parede fugimos, escapamos, relutamos (…) e de certa forma o “não” ao nosso querer ou a nossa opinião também fez vibrar a corda.
 Que Deus nos ofereça os “sins” e “nãos” em nossos quereres; que não entendamos mal todas as vezes que Jesus nos chame a atenção e que nossa vida seja, principalmente no serviço, “uma casa de oração”
Um imenso abraço fraterno.

 

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