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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

“Perdoar infinitamente!” - Claudinei M. Oliveira.




Segunda-feira, 07 de novembro  de 2016.
Evangelho: Lc  17, 1-6




Jesus dialoga com seus discípulos para educar na fé e na vivência. O perdão é um mandamento do amor que transcende  o desejo dos mortais e aproxima-se de Deus. Quem perdoa tem um coração de apreço maravilhoso porque ouviu as mensagens de Jesus. Ele mesmo disse aos Seus que se  alguém vier pecar contra ti sete vezes e dize que está arrependido num único dia, você deve perdoá-lo.

As sete vezes significa que o perdão deve ser infinito, não se pode cansar de perdoar um irmão pelos seus erros. Somente os fortes não fraquejam diante do irmão que vem pedir clemência dos atos cometidos. Os fracos são arrogantes, audaciosos,  cheio de petulância, estes, por sua vez, incham o peito e falam que não tem volta. Neste caso contraria a vontade de Deus.

Ao rezar a oração do Pai Nosso  lembramos da condição que exaltamos: “Perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos aqueles que nos devem”. Veja só que situação que nós nos metemos quando rezamos a oração de Jesus. Afirmamos categoricamente que perdoamos quem nos  ofendeu, mas somente na oração. Na prática somos carrascos, infortúnios, cobradores, insensatos.

A prática da religião consiste não querer ser o primeiro, mas o último e não o grande, mas o pequeno, humilde, cheio de misericórdia. A misericórdia começa quando levamos para o irmão a correção fraterna e ao mesmo tempo limpar as mágoas, o rancor e talvez até o ódio. Não podemos pedir o nosso perdão dos pecados se não perdoamos o irmão que vem até nós de  coração sincero, também, pedir o perdão.
Deus não aceitaria essa atitude de vestir-se  de carneiro em pele de lobo para atacar. Ele nos conhece  por inteiro. Ele sabe nossas intenções e nossos objetivos.

Vivemos numa comunidade não santa, tem seus problemas e seus objetivos. Sempre há fagulha de desentendimento. A carne é fraca, mas o pensamento age muito rapidamente. Logo, se não haver o perdão a comunidade pode levar a destruição. E a prática do perdão começa em casa, na pequena célula comunitária, se há prática  de reconhecer o erro e limpar da mente o que incomoda, tudo pode recomeçar de maneira louvável. É na família que o exercício do perdão se estende para a comunidade maior: a sociedade.

Para tanto, pedimos a Deus que aumente nossa fé. Crescer em nós a capacidade de acreditar na Palavra revelada e deixar o toque do espírito santo assentar  nos ombros para dirigir nossa caminhada. O compromisso com a Libertação deve existir de maneira solícita e verdadeira. O compromisso do agir em nome da fé, leva à paz e a serenidade nos passos de cada filho de Deus.

Compreende o que significa a fé? Mas como sabemos o tamanho da fé? Jesus disse se tiver uma fé do tamanho de uma semente de mostarda poderia transplantar uma árvore no mar. Sabemos que no mar não tem como a árvore permanecer plantada. Olha a capacidade daquele que adere a uma fé verdadeira, pois se tiver um grãozinho de fé  já pode fazer coisas que parecem impossíveis.

Portanto, perdoar infinitamente é fazer crescer a fé e pedir incessantemente o aumento da fé em Cristo Jesus Ressuscitado. Viver no amor e na alegria de uma comunidade feliz, onde reina a paz e a fidelidade do projeto do Pai, pode até parecer um sonho, mas quando vivido por amor a exaustão, tudo pode acontecer, porque a fé abre espaço para isso. Acreditar na força da vontade e na destreza da ação de Deus na vida é o caminho percorrido para a eternidade.

Tenha um ótimo dia e deixa Jesus falar com você. Amém.

Abraços
Claudinei M. Oliveira


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