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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

O grande banquete-Reflexão do falecido Padre Antônio Queiroz


1 de Novembro de 2016 - Terça - Evangelho - Lc 14,15-24
Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia.
Neste Evangelho, Jesus nos conta a parábola do grande banquete. O dono da casa, que faz o convite, é Deus. O banquete é o Reino de Deus, que começa aqui na terra e tem a sua plenitude no céu. Aqui na terra, a principal expressão do Reino de Deus é a Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica.
Os primeiros convidados, naquele tempo, eram os judeus. Eles, além de recusar, mataram o enviado pelo dono da casa: Jesus. Hoje, os primeiros convidados são todos e todas que recusam o convite de Deus para fazer parte do seu Reino, participando da Santa Igreja.
Os demais convidados, os que aceitaram o convite, somos nós, os católicos de todas as raças e nações. Entretanto, nós sabemos que há muitos que pertencem ao Reino e não pertencem à Igreja Católica.
Ao se referir aos convidados que aceitaram, Jesus destaca a pobreza deles: “Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos”. Já nos primeiros convidados, que recusaram, Jesus destaca a posse de bens materiais: comprei um campo, comprei cinco juntas de bois...
O dono quer ver a sua casa cheia, por isso fica zangado quando alguém recusa o seu convite para a festa. “Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia”.
A comparação que Jesus faz entre a Vida Nova trazida por ele e o banquete, destaca que existe alegria, fraternidade, clima de festa e de banquete entre os participantes do Reino.
Os que acolhem o convite não têm nada mais que a sua pobreza. Já os que recusam possuem campos, animais... eles permanecem tristes, agarrados aos seus bens materiais.
Na Missa, o padre nos convida à comunhão com as seguintes palavras: “Felizes os convidados para a ceia do Senhor”. A Eucaristia é o grande sinal e a antecipação do eterno banquete do Reino.
O Evangelho começa citando a frase de um homem, na presença de Jesus: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!” Jesus aproveita o paralelo entre o Reino de Deus e a comida para comparar o Reino de Deus com um banquete. Ele quis mostrar que, para alguém participar da festa eterna no céu, é necessário acolher o convite já aqui na terra, participando da Santa Igreja. Não comerá o pão no Reino de Deus aquela ou aquele que hoje não atende ao chamado de Jesus.
Se nós perguntássemos, por exemplo, aos que não participam da Missa no domingo, por que fazem isso, as respostas seriam parecidas: comprei um campo, comprei cinco juntas de bois, acabo de me casar... São ações boas, mas que não nos devem impedir de participar da Família de Deus.
É interessante observar que a participação na Comunidade traz ao cristão alegria, fraternidade, clima de festa. O cristão, a cristã, têm um brilho diferente no rosto, que dá para se perceber até na fotografia. É o mesmo brilho que teve Moisés, quando desceu do monte Sinai, após encontrar-se com Deus (Cf Êx 34,35).
Certa vez, na antiguidade, um rapaz estava viajando a pé numa estrada. Ele era pobre, mas de muito bela aparência. Devido ao calor, o jovem resolveu deitar-se à sombra de uma árvore. E logo dormiu.
Aconteceu que passou por ali um rei, em sua carruagem, e, ao vê-lo, simpatizou-se com o moço. Como o rei não tinha filhos, decidiu adotá-lo como seu filho e o herdeiro de toda a sua riqueza. Parou a carruagem e foi até o jovem. Entretanto, vendo que ele dormia em pesado sono, não quis acordá-lo e foi-se embora.
Pouco depois, passou uma linda princesa. Ao ver o jovem, achou-o muito bonito e pensou em levá-lo para o palácio e, depois, casar-se com ele. Chegou bem pertinho do moço, esperou um pouco, mas como ele não acordava, foi-se embora.
Mais tarde, passou por ali um empresário. Gostou da estatura do rapaz e quis contratá-lo para a sua empresa. Chegou perto, olhou... mas também não quis acordá-lo e foi-se embora.
O rapaz nem ficou sabendo dessas oportunidades que perdeu na vida, simplesmente porque estava dormindo!
Jesus, o enviado de Deus Pai, vem até nós convidar-nos para o banquete. Mas ele não marca horário. Que estejamos atentos a fim de não perder a oportunidade de participar da bela festa e saborear tão gostosos pratos. Porque, se estivermos dormindo, ele nos respeitará e não vai nos acordar.
“Existe um nome que consola a terra, e que desterra da tristeza o véu. Bem como aurora que, com luz brilhante, que fulgurante surge lá no céu. Ó nome bendito da Virgem Mãe, Maria, Maria, por nós rogai!” Maria Santíssima é uma das grandes figuras que embelezam o banquete do Reino de Deus. Flor de Israel, rogai por nós.
Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia.



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