Domingo, 04 de outubro, de 2015.
Evangelho de São Marcos 10, 2-12.
Os fariseus discutiam sobre as causas que poderiam justificar o divórcio.
Vão ter com Jesus, para ver o que Ele fala, mas sempre com segundas intenções
querendo pegar Jesus em alguma coisa. Jesus responde com outra pergunta, a qual
eles responderam citando a Lei de Moisés. Queriam saber o que Jesus pensava
sobre o divórcio: se para repudiar a esposa bastava qualquer motivo ou se era
necessária uma causa grave.
Na verdade a lei do divórcio era para proteger a mulher, não
repudiá-la por qualquer motivo, assim a mulher não era mandada embora sem um
motivo muito justo, porque só o homem podia pedir o divórcio. Os fariseus eram
os que elaboravam a carta do divórcio, tornando assim os juízes das causas que
levavam a separação. Esse gesto era de impiedade.
Não foi Moisés que instituiu o divórcio, mas para evitar mal maior
ele concordou com o erro, porque o divórcio já havia infiltrado entre o povo. “Por
causa da dureza de coração de vocês”, Moisés concordou. Dureza de coração
significava na linguagem bíblica, “desobediência
ao projeto de Deus”. Jesus coloca o matrimônio dentro do projeto de Deus,
homem e mulher unidos em matrimônio formam uma unidade corpórea indissolúvel,
bem mais forte que os laços de sangue ou parentesco.
Jesus recorda a criação. Faz os judeus se lembrarem do Deus que
criou e ordenou tudo para o homem. Ele recorda a criação do primeiro homem e da
primeira mulher.
Deixa claro que as características essenciais do matrimônio são a
unidade e a indissolubilidade. A unidade consiste que tanto o marido como a
mulher não podem ter outra esposa e ou esposo. A indissolubilidade é o vínculo
matrimonial que só se dissolve pela morte de um dos cônjuges.
O sacramento do matrimônio exige mútuo consentimento, é de livre e
espontânea vontade, sem que um dos noivos seja obrigado, coagido e diante do
padre e das testemunhas juram ser fiéis, se amarem e amar e educar os filhos
que tiverem.
Os esposos precisam conviver santamente, de se ajudarem com afeto
constante nas necessidades espirituais e temporais. Ambos devem ter os mesmos
deveres como: honra, respeito, amor, fidelidade, bondade, compreensão,
paciência...
O casal tem o dever de educar bem os filhos, cuidando da parte
espiritual, da alma e do corpo, formando-os na religião, nas virtudes,
transmitindo-lhes os valores do Evangelho e da moral, com exemplos, com
palavras, enfim com a vivência a cada dia.
O matrimônio é uma comunidade de amor entre o pai, a mãe e os
filhos, também chamado de “Igreja doméstica”. É no lar que os filhos vão
aprender a ter fé em Deus, aprender a rezar, aprender ter amor ao próximo,
praticar caridade, aprender ter respeito, educação, boas maneiras. É no lar que
os filhos vão aprender a amar, para um dia também constituírem uma família
feliz e amorosa. Os pais precisam corrigir os filhos com amor, sabedoria,
paciência, sempre respeitando seus direitos e exigindo seus deveres.
É na família que a criança aprende a amar e respeitar os pais, os
avós, os mais velhos, os professores, os catequistas, os empregados, os menos
favorecidos, enfim, respeitar todas as pessoas porque todos são filhos de Deus,
criados a Imagem e Semelhança de Deus.
Quando os cônjuges entendem bem o que é o sacramento do matrimônio
eles viverão a santidade, serão consagrados a Jesus, assim o seu lar será
impregnado do Amor de Cristo e será um lar feliz, alicerçado na rocha.
Abraços em Cristo!
Maria de Lourdes
Maria de Lourdes; bela e ótima, reflexão: Gostei muito. Que Deus te abençoe.
ResponderExcluirMaria de Lourdes; bela e ótima, reflexão: Gostei muito. Que Deus te abençoe.
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