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domingo, 25 de outubro de 2015

“...E PASSOU A NOITE INTEIRA EM ORAÇÃO!” - Olívia Coutinho

 
Dia 28 de Outubro de 2015
 
Evangelho de  Lc 6,12-19
 
O evangelho de hoje, nos mostra com clareza, o tanto que Jesus era dependente do Pai! Jesus quis si fazer totalmente dependente do Pai, afinal, Ele veio ao mundo para realizar a vontade de Deus!
Ao assumir a natureza humana, Jesus a assumiu  por inteiro, (exceto no pecado) abdicou-se de todas as suas prerrogativas divinas, para viver como um de nós, na total dependência do Pai.
O texto que nos é apresentado é profundo, nos leva a contemplar  um momento decisivo  na vida de Jesus: um encontro íntimo  com o Pai no alto da montanha, quando Ele passa a noite inteira em oração, buscando o  discernimento para a escolha daqueles que ficariam responsáveis em  dar continuidade ao projeto de Deus  após o seu retorno ao Pai.
   Como sabemos, Jesus tinha muitos discípulos, mas era impossível  instruir bem uma multidão, por isto, Ele quis formar um pequeno grupo, o qual Ele poderia dedicar-se mais de perto na formação daqueles que mais tarde  iriam dar testemunho Dele no mundo!  É evidente, que um grupo pequeno, participando do cotidiano de Jesus, absorveria melhor os seus ensinamentos, tanto pela escuta da palavra, quanto pelo seu exemplo.
Jesus não quis fazer a escolha dos doze discípulos, que seriam chamados  de apóstolos, (enviados). Tudo nos leva a crer, que Jesus não quis fazer esta escolha por si só, talvez,  para não correr  o risco de se deixar  levar pelo sentimento, isto é: de usar critérios humanos para a escolha. As escolha dos doze apóstolos Jesus entregou ao  Pai!
 Quando Jesus desceu da montanha, Ele já  estava certo de quais seriam, os que o Pai havia destinado para serem os primeiros a dar continuidade a sua missão aqui na terra.
A noite passada em vigília de oração é a confirmação de que Jesus era obediente ao Pai e que Ele só realizava a sua vontade!
Na escolha dos doze apóstolos, é formada a primeira comunidade cristã, o cerne da igreja de Jesus!
É interessante perceber que a escolha dos doze apóstolos, não caiu sobre homens especiais e sim sobre pessoas simples, dotadas de virtudes e defeitos como qualquer um de nós, o que  nos mostra a diferença entre os critérios dos homens e os critérios de Deus, os homens escolhem  pessoas capacitadas para formar uma equipe, enquanto que Deus, capacita os que Ele escolhe.
Assim como os primeiros discípulos, nós também, discípulos de  hoje, podemos ter uma convivência diária com Jesus, não somente conhecer os seus ensinamentos, como também fazer o que Ele fazia!
O subir à "montanha" e descer à planície devem ser os nossos movimentos constantes, ou seja, antes de tomar qualquer decisão, atitude, busquemos discernimento no Pai, entrando em intimidade com Ele através da oração, como Jesus fazia.
 Se quisermos seguir os passos de Jesus, não podemos prescindir destas duas vertentes: oração e ação! Precisamos subir á “montanha,” nos isolar do mundo por alguns instantes para um  encontro conosco mesmo, através do encontro com o Pai e  depois deste encontro, o próprio Pai nos devolve à planície, abastecidos interiormente, prontos para tomarmos  as decisões certas, para dar continuidade a sua missão, no anuncio do evangelho e na  ajuda aos que sofrem.
A oração é sinal de dependência, de fragilidade de quem reconhece a sua limitação e recorre Àquele que tudo pode!
Oração e ação, duas vertentes que foram imprescindíveis  na vida de Jesus e que devem ser imprescindíveis na nossa  vida também!
 
FIQUE NA PAZ DE JESUS – Olívia Coutinho
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Um comentário:

  1. Parabens pela belissima interpretação do texto, a qual nos trouxe ú a maior compreensão sobre oração e obra.
    Paulo Camargo

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