Segunda-feira, 26 de Outubro de 2015
Romanos 8,12-17: Clamamos a Deus Abá, Pai!
Salmo 67: Reis da terra, cantai ao Senhor
Lucas 13,10-17: Não devia ser liberto de suas
amarras em dia de sábado?
10Estava Jesus ensinando na sinagoga em um
sábado.11Havia ali uma mulher que, havia dezoito anos, era possessa de um
espírito que a detinha doente: andava curvada e não podia absolutamente
erguer-se.12Ao vê-la, Jesus a chamou e disse-lhe: Estás livre da tua
doença.13Impôs-lhe as mãos e no mesmo instante ela se endireitou, glorificando
a Deus.14Mas o chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado,
disse ao povo: São seis os dias em que se deve trabalhar; vinde, pois, nestes
dias para vos curar, mas não em dia de sábado.15Hipócritas!, disse-lhes o
Senhor. Não desamarra cada um de vós no sábado o seu boi ou o seu jumento da
manjedoura, para os levar a beber?16Esta filha de Abraão, que Satanás
paralisava há dezoito anos, não devia ser livre desta prisão, em dia de
sábado?17Ao proferir estas palavras, todos os seus adversários se encheram de
confusão, ao passo que todo o povo, à vista de todos os milagres que ele
realizava, se entusiasmava.
Comentário
Com
frequência pensamos no pecado como uma espécie de espantalho para assustar as
crianças, ou como uma realidade alheia que faz referência unicamente à piedade
popular religiosa. Porém, o pecado é algo bem distinto, como nos mostra o
evangelho. Pode nos surpreender a qualquer momento ou quebrar nossa monótona
existência. Pode também angustiar-nos até encolher o nosso ser. A mulher que
vai a Jesus depois de toda uma vida de sofrimento, o faz em um momento em que
vê frustradas seus esforços humanos. Com ela, todos podemos pensar que somos
capazes de suportar o pecado ou inclusive de aprender a conviver alegremente
com ele. Contudo, o pecado tem poder para dobrar-nos, para consumir-nos na dor,
na angústia e no sofrimento. Somente uma sociedade de soberana liberdade ponde
nos induzir a buscar a ajuda do único que nos pode libertar e romper os cercos
mentais e inclusive as grandes doutrinas religiosas que se convertem em
obstáculos quando se trata de redimir um ser humano. Jesus sai ao encontro de
seus adversários e debate com eles, não para dar mostras de seu poder e
autoridade, mas para utilizar sua capacidade transformadora e fazer de sua
autoridade uma fortaleza para agir sempre fazendo o bem.
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