Sábado, 17 de Outubro de 2015
Romanos 4,13.16-18: Abraão é pai de todos nós
Salmo 104: O Senhor nunca esquece sua promessa
Lucas 12,8-12: O Espírito Santo os instruirá
Digo-vos: todo aquele que me reconhecer diante
dos homens, também o Filho do Homem o reconhecerá diante dos anjos de Deus;9mas
quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus.10Todo
aquele que tiver falado contra o Filho do Homem obterá perdão, mas aquele que
tiver blasfemado contra o Espírito Santo não alcançará perdão.11Quando, porém,
vos levarem às sinagogas, perante os magistrados e as autoridades, não vos
preocupeis com o que haveis de falar em vossa defesa,12porque o Espírito Santo
vos inspirará naquela hora o que deveis dizer.
Comentário
Uma das
grandes preocupações das pessoas na antiguidadeera estar preparadas ante qualquer
citação a um tribunal, caso muito frequente por aquele tempo. Tal preocupação
se originava do fato de que para as culturas do Mediterrâneo era muito
importante expor com fluidez e eloquência a própria defesa; de modo que
qualquer ação em tal sentido requeria uma sólida preparação na arte de
argumentar e de persuadir o juiz, o jurado e o público. Tanto assim que muitas
pessoas recorriam a oradores profissionais que cobravam enormes somas para
representar os imputados. O evangelho assinala outro caminho e exorta os
cristãos a abandonar essa preocupação, por quanto a melhor defesa dos discípulos
de Cristo é seu próprio testemunho de vida. Uma vida vivida em e segundo o
Espírito constitui um testemunho de autenticidade incontroversa. Porém, ao
mesmo tempo, o evangelista adverte que é necessário, não somente apresentar a
própria vida, mas mostrar como ela está a serviço da verdade comunicada por
Jesus Cristo. Do contrário, se converte somente em uma exibição das próprias
virtudes, o que era muito frequente no ambiente greto daquela sociedade. O
testemunho é para a glória do Senhor e não para a vaidade pessoal.
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