28/10/2015
- 4ª. feira - São Simão e Judas
(apóstolos) – Efésios 2,19-22 –
“caminhamos em busca da santidade ”
“Já não sois mais estrangeiros nem migrantes,
mas concidadãos dos santos”. Com estas palavras São Paulo nos faz entender
que Jesus Cristo veio ao mundo para nos dar a dignidade dos santos, isto é, dos
filhos de Deus, que é Santo. Portanto, somos da família de Deus e integrantes
do Seu reino imaterial. Assim sendo, ele afirma que somos pedras vivas do
edifício espiritual que tem como fundamento os apóstolos e profetas e o próprio
Jesus como pedra principal. Mesmo que ainda estejamos aqui na terra podemos nos
julgar parte desta habitação espiritual
e, assim, não somos mais considerados estrangeiros nem migrantes no reino de
Deus que se edifica aqui na terra. Conscientes de que em Cristo somos novas
criaturas, restauradas pelo poder da sua Ressurreição caminhamos em busca da
santidade. Pelo poder do Espírito Santo
nos tornamos morada de Deus e juntos formamos um templo santo no Senhor.
O fato de sermos da família de Deus significa que pertencemos à linhagem do céu
e o nosso destino final é a pátria que nos foi prometida pelo Pai. – Você tem consciência de que é morada de Deus
e templo do Espírito Santo? – Você acha que pode separar a sua vida espiritual
da sua vida material, física? – O que o seu corpo material faz é aquilo que o
seu espírito aconselha? –
Salmo 18 – “Seu som ressoa e se espalha em toda a terra”
A primeira
manifestação de Deus se dá por meio da natureza que proclama a Sua glória e a
Sua beleza. Tudo nos fala de Deus! O universo inteiro, o firmamento, a noite, o
dia, a chuva, o sol, as estrelas, a lua são para nós mais que discursos e
palavras são a prova do amor infinito de Deus para com o homem, objeto da Sua
atenção. Nem precisamos de muitas evidências, nem de muito falatório: mesmo que
nada ouçamos, até mesmo que não possamos ver nem tocar, nós podemos intuir,
perceber em nós mesmos (as) a grandeza e o poder de Deus.
Evangelho – Lucas 6, 12-19 – “discernindo as escolhas ”
Jesus
subiu à montanha para orar pedir ao Pai o discernimento para bem escolher
aqueles que haveriam de continuar a Sua obra aqui na terra. Ele sabia da grande
responsabilidade que teria em escolher dentre muitos, os doze apóstolos que
seriam as colunas da Sua Igreja. Passou a noite em oração e quando desceu
estava firmemente seguro de que aqueles eram aqueles que o Pai Lhe havia
indicado. Apesar das diferenças de temperamento e até de caráter, dos defeitos
e virtudes, eram eles os que o Pai escolhera para continuar a Sua obra de
salvação. Todos teriam a sua função, inclusive Judas, que exerceu o seu papel
específico no plano de Salvação de Deus. Jesus nunca duvidou de que a Sua
escolha fosse segundo a vontade do Pai, mesmo que entre os escolhidos houvesse
traidor, covardes e incrédulos. Os apóstolos que foram escolhidos caminharam
com Ele e aprenderam a ter intimidade com o Pai confiando em que também
receberiam a orientação do Espírito Santo. Muitas vezes nós também pedimos a
ajuda do Espírito Santo para nossas decisões, no entanto, acontece que oramos e
fazemos o discernimento, mas no primeiro contratempo começamos a duvidar da
nossa oração e do direcionamento que nos foi dado. Precisamos aprender com Jesus
a orar para saber a vontade de Deus e acreditar no discernimento feito, embora
haja os desacertos. Quando subirmos a montanha para orar tenhamos certeza de
que lá o Senhor nos dará a orientação segura e, quando de lá descermos
poderemos enfrentar a multidão, os traidores e covardes com serenidade e
segurança. – Você também costuma subir a montanha para rezar ao Pai antes de
tomar suas decisões? – Você confia no
direcionamento do Senhor, mesmo quando há algum contratempo? – Você tem
segurança na sua oração?
Nenhum comentário:
Postar um comentário