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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Discernindo as escolhas-Helena Serpa


28/10/2015 -  4ª. feira - São Simão e Judas (apóstolos) – Efésios 2,19-22 –  “caminhamos em busca da santidade ”

Já não sois mais estrangeiros nem migrantes, mas concidadãos dos santos”. Com estas palavras São Paulo nos faz entender que Jesus Cristo veio ao mundo para nos dar a dignidade dos santos, isto é, dos filhos de Deus, que é Santo. Portanto, somos da família de Deus e integrantes do Seu reino imaterial. Assim sendo, ele afirma que somos pedras vivas do edifício espiritual que tem como fundamento os apóstolos e profetas e o próprio Jesus como pedra principal. Mesmo que ainda estejamos aqui na terra podemos nos julgar  parte desta habitação espiritual e, assim, não somos mais considerados estrangeiros nem migrantes no reino de Deus que se edifica aqui na terra. Conscientes de que em Cristo somos novas criaturas, restauradas pelo poder da sua Ressurreição caminhamos em busca da santidade. Pelo poder do Espírito Santo  nos tornamos morada de Deus e juntos formamos um templo santo no Senhor. O fato de sermos da família de Deus significa que pertencemos à linhagem do céu e o nosso destino final é a pátria que nos foi prometida pelo Pai.  – Você tem consciência de que é morada de Deus e templo do Espírito Santo? – Você acha que pode separar a sua vida espiritual da sua vida material, física? – O que o seu corpo material faz é aquilo que o seu espírito aconselha? –

Salmo 18 – “Seu som ressoa e se espalha em toda a terra”
A primeira manifestação de Deus se dá por meio da natureza que proclama a Sua glória e a Sua beleza. Tudo nos fala de Deus! O universo inteiro, o firmamento, a noite, o dia, a chuva, o sol, as estrelas, a lua são para nós mais que discursos e palavras são a prova do amor infinito de Deus para com o homem, objeto da Sua atenção. Nem precisamos de muitas evidências, nem de muito falatório: mesmo que nada ouçamos, até mesmo que não possamos ver nem tocar, nós podemos intuir, perceber em nós mesmos (as) a grandeza e o poder de Deus.

Evangelho – Lucas 6, 12-19 – “discernindo as escolhas ”

Jesus subiu à montanha para orar pedir ao Pai o discernimento para bem escolher aqueles que haveriam de continuar a Sua obra aqui na terra. Ele sabia da grande responsabilidade que teria em escolher dentre muitos, os doze apóstolos que seriam as colunas da Sua Igreja. Passou a noite em oração e quando desceu estava firmemente seguro de que aqueles eram aqueles que o Pai Lhe havia indicado. Apesar das diferenças de temperamento e até de caráter, dos defeitos e virtudes, eram eles os que o Pai escolhera para continuar a Sua obra de salvação. Todos teriam a sua função, inclusive Judas, que exerceu o seu papel específico no plano de Salvação de Deus. Jesus nunca duvidou de que a Sua escolha fosse segundo a vontade do Pai, mesmo que entre os escolhidos houvesse traidor, covardes e incrédulos. Os apóstolos que foram escolhidos caminharam com Ele e aprenderam a ter intimidade com o Pai confiando em que também receberiam a orientação do Espírito Santo. Muitas vezes nós também pedimos a ajuda do Espírito Santo para nossas decisões, no entanto, acontece que oramos e fazemos o discernimento, mas no primeiro contratempo começamos a duvidar da nossa oração e do direcionamento que nos foi dado. Precisamos aprender com Jesus a orar para saber a vontade de Deus e acreditar no discernimento feito, embora haja os desacertos. Quando subirmos a montanha para orar tenhamos certeza de que lá o Senhor nos dará a orientação segura e, quando de lá descermos poderemos enfrentar a multidão, os traidores e covardes com serenidade e segurança. – Você também costuma subir a montanha para rezar ao Pai antes de tomar suas decisões?  – Você confia no direcionamento do Senhor, mesmo quando há algum contratempo? – Você tem segurança na sua oração? 

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