Segunda Feira FINADOS 02 DE
NOVEMBRO DE 2015
1ª Leitura Ap 7,2-4.9-14
Salmo 23/24 1-6 “É assim a geração, dos que procuram o Senhor”
2ª Leitura 1 João 3, 1-3
Evangelho Mateus 5, 1-12 a
Adivinhar os acontecimentos do Futuro sempre foi o grande anseio do
Ser Humano, os que desistem dessa ideia, costumam dizer, não como ato de Fé,
mas como resignação, que o Futuro a Deus pertence, como se o nosso Deus é um
desses sujeitos que se esconde atrás de algum obstáculo, no caminho que temos
de percorrer, e na hora “H” ele nos surpreende, deixando o esconderijo e
pulando á nossa frente, com uma cara de poucos amigos.
Há ainda quem entenda o Profetismo, inclusive o Bíblico, como um
carisma de prever acontecimentos futuros, esquecendo-se que os profetas são
homens cheios do Espírito de Deus, e que acima de tudo, sabem ler os
acontecimentos e interpretar a História, antevendo as suas consequências. .
E quando falamos de Vida após a morte, daí é que tudo fica muito
obscurecido. É verdade que algumas Religiões não cristãs, dão explicações no
mínimo fantasiosas, aos acontecimentos que se seguirão, após o término da nossa
vida terrena. A nossa esperança Escatológica se fundamenta e tem como único
centro Jesus Cristo, o Verbo Encarnado, que nos trouxe a Salvação, e que como
nos diz a carta aos Hebreus, é o autor e o consumador da nossa Fé, ou seja,
aquilo que cremos, esperamos e desejamos, um dia irá se realizar plenamente em
Cristo Jesus. As Igrejas Cristãs, de um modo geral, são acusadas, até por
alguns de seus membros, de não ter resposta eficiente sobre esse assunto,
entretanto, se prestarmos atenção ás Escrituras. E a toda a obra Salvívica
realizada por Jesus, e que vai da sua Encarnação á Ascensão ao Céu, facilmente
iremos constatar que, a Igreja Católica, não só dá uma resposta, mas que é na
verdade a única e verdadeira resposta, sem fantasias cinematográficas ou
televisivas, que só querem dar na Vida Eterna, a uma grotesca continuidade
dessa Vida Terrena, se isso fosse verdadeiro, o Cristianismo seria o mais
terrível engano presente na humanidade.
Na primeira leitura, o visionário do apocalipse descreve de maneira
simbólica, o destino de toda Humanidade, ao ver “uma Multidão imensa que
ninguém podia contar...” É a humanidade do passado, do presente e do futuro,
sendo este o desejo e a Vontade Divina, que todos se salvem, havendo apenas um
detalhe de extrema importância, é preciso alvejar a veste branca no sangue do
cordeiro, isso é, o reconhecimento de Jesus como o único e verdadeiro Senhor e
Salvador de todo homem.
Mas o que é preciso fazer para se ter essa Salvação, que nos levará
ao término da nossa vida terrena, junto a Deus em toda sua plenitude? Parece
que no início Deus selecionou um grupo especial, os 144.000 assinalados na
fronte. Na segunda leitura do mesmo João, vem a agradável surpresa: trata-se de
um presente de Deus, que não precisamos pagar nem retribuir, esse presente é
Jesus Cristo, que nos deu com a Salvação algo que não tínhamos, a Filiação
Divina. Fomos inseridos na Vida de Comunhão com Deus, mesmo tendo nossas
misérias...
Tudo o que temos a fazer, é nos manter nessa comunhão em Cristo,
praticando as virtudes que ele ensinou e destacou como as mais importantes,
porque antecipa a presença dessa Vida Nova, já nesta caminhada terrena; são as
Bem Aventuranças. Pobre em Espírito é todo aquele que se faz pobre por causa do
Reino,
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