30- Sexta - Evangelho - Lc 14,1-6
No início de seu ministério, Jesus apresenta às
multidões as bem-aventuranças, que são o programa do Reino dos Céus cuja
presença entre nós já fora anunciada por João Batista (Mt 3,17). A proclamação
é feita no alto da montanha. Moisés, na montanha, recebeu de Deus os
Mandamentos. Agora é Jesus que transmite as bem-aventuranças aos discípulos que
vêm a ele, no alto. Entre a pobreza e a justiça, estão as demais
bem-aventuranças. A pobreza é a forma concreta de libertar-se da submissão aos
interesses dos ricos e poderosos. O apelo à justiça, marcante em Mateus, é o
fundamento das demais bem-aventuranças, pelas quais podemos transformar este
mundo em um mundo de fraternidade, justiça e paz.
31- Sábado - Evangelho - Lc 14,1.7-11
Quem se eleva, será humilhado e quem se humilha,
será elevado-Igreja Matriz de Dracena
A PRIMAZIA DOS EXCLUÍDOS
Os excluídos e deserdados estiveram sempre no centro das atenções de Jesus. Este aproveitava todas as oportunidades para dispor os discípulos a acolhê-los e mostrar-se solícitos para com eles, diferentemente do comportamento típico da época.
A refeição na casa do fariseu ofereceu-lhe uma ocasião favorável para isto. Em geral, convida-se para uma ceia, em família, os próprios familiares, as pessoas às quais se quer bem, ou alguém de uma certa importância. Existe quem se preocupa em convidar os ricos, com o intuito de receber também um convite, em contrapartida.
Quiçá fosse esta a mentalidade do chefe dos fariseus, pois é a ele que Jesus dirige a advertência de romper com este esquema. Como? Chamando para o banquete os pobres, estropeados, coxos e cegos. Em suma, os desprezados deste mundo, dos quais seria impossível esperar algo como recompensa. Isto sim, seria a expressão da mais absoluta pureza de coração, característica de quem o tem centrado em Deus. Seria um ato de amor misericordioso, próprio de quem não se deixa escravizar pelo egoísmo.
Tal gesto de bondade não passa despercebido aos olhos do Pai. Por ocasião da ressurreição, quem agiu assim receberá a recompensa devida. Diz o provérbio bíblico: “Quem dá aos pobres, empresta a Deus”. Pois bem, quem se mostra generoso com os excluídos deste mundo, pode estar seguro de estar atraindo sobre si a misericórdia divina.
Os excluídos e deserdados estiveram sempre no centro das atenções de Jesus. Este aproveitava todas as oportunidades para dispor os discípulos a acolhê-los e mostrar-se solícitos para com eles, diferentemente do comportamento típico da época.
A refeição na casa do fariseu ofereceu-lhe uma ocasião favorável para isto. Em geral, convida-se para uma ceia, em família, os próprios familiares, as pessoas às quais se quer bem, ou alguém de uma certa importância. Existe quem se preocupa em convidar os ricos, com o intuito de receber também um convite, em contrapartida.
Quiçá fosse esta a mentalidade do chefe dos fariseus, pois é a ele que Jesus dirige a advertência de romper com este esquema. Como? Chamando para o banquete os pobres, estropeados, coxos e cegos. Em suma, os desprezados deste mundo, dos quais seria impossível esperar algo como recompensa. Isto sim, seria a expressão da mais absoluta pureza de coração, característica de quem o tem centrado em Deus. Seria um ato de amor misericordioso, próprio de quem não se deixa escravizar pelo egoísmo.
Tal gesto de bondade não passa despercebido aos olhos do Pai. Por ocasião da ressurreição, quem agiu assim receberá a recompensa devida. Diz o provérbio bíblico: “Quem dá aos pobres, empresta a Deus”. Pois bem, quem se mostra generoso com os excluídos deste mundo, pode estar seguro de estar atraindo sobre si a misericórdia divina.
Oração
Espírito que conduz ao amor dos mais pobres, abre meu coração para acolher os deserdados deste mundo, pois eles têm a primazia no coração do Pai.
Espírito que conduz ao amor dos mais pobres, abre meu coração para acolher os deserdados deste mundo, pois eles têm a primazia no coração do Pai.
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