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terça-feira, 28 de julho de 2015

Vida em abundância-Helena Serpa

03/08/2015 - 2ª. Feira XVIII semana comum –Números 11, 4-15 –“ Não tenhamos medo do Senhor”
Mesmo depois que o Senhor providenciou o maná para alimenta-lo o povo no deserto continuava a lamentar-se com saudade das “cebolas do Egito”. Eles não sentiam mais gosto no alimento que Deus lhes enviara do céu e estavam desanimados murmurando contra Moisés que cheio de ousadia desabafou o seu cansaço por conduzir aquele povo tão difícil! Moisés tomou sobre si as dores do povo e declarou toda a sua amargura com o peso que carregava pela missão que recebera. Na nossa caminhada também há momentos em que precisamos argumentar com Deus e expor a Ele o nosso cansaço pelas lutas que travamos com a vida. Quando ousamos arguir a Deus por causa dos aparentes fracassos no desempenho da nossa missão é sinal de que temos confiança Nele e O temos como um Pai amigo. Mesmo que o povo não tivesse razão ou que a impaciência dele tivesse gerando todo o conflito, Moisés, mais uma vez assumia o papel de intercessor daquela gente. Assim também nós devemos fazer quando as pessoas a quem amamos e por quem nos sentimos responsáveis passam por situações de penúria. Devemos expor a Deus a nossa aflição e Dele cobrar com confiança a Sua atenção e a Sua proteção. Não tenhamos medo de sermos sinceros e transparentes com o Senhor, pois Ele conhece profundamente o nosso coração e mesmo que não ousemos olhá-Lo Ele tem o nosso olhar sob o Seu julgamento. – Você costuma se acomodar diante das situações de sufoco ou consegue cobrar de Deus a sua intervenção? – Você já ousou arguir a Deus? – Você pede ao Senhor que atenda ao lamento das pessoas a quem você ama?


Salmo 80 – “Exultai no Senhor, nossa força
Somos o povo de Deus que também se recusa a ouvir a Sua voz e a obedecê-lo, por isso mesmo, sofremos as consequências pela nossa rebeldia. Quando damos ouvido de mercador aos conselhos de Deus Ele não nos pressiona e deixa que nós sigamos os anseios do nosso duro coração. No entanto, com certeza, nós O entristecemos por não atendermos aos Seus apelos que são meios de alcançarmos a nossa felicidade.

Evangelho – Mateus 14, 13-21 – “vida em abundância”

Os discípulos de Jesus queriam dispensar a multidão, mas Ele não se curvou diante da incoerência deles e os convocou a distribuir com o povo o pouco que eles tinham.  Quantas vezes nós queremos nos ver livres dos problemas e “despedir” as pessoas que são para nós empecilhos à nossa missão, à nossa caminhada. As pessoas vêm famintas, precisando de nós e fazemos vista grossa às suas dificuldades, achando que não somos capazes de ajudá-las porque temos muito pouco. Jesus nos dá então uma grande lição e nos ensina a sermos solidários. A maneira mais eficaz para aprendermos a lição é nos colocarmos no lugar da multidão faminta e perceber que assim como olhou para aquele povo com compaixão vendo as suas mazelas e suas dores, Jesus hoje também olha para nós e quer nos dá vida em abundância. A glória de Deus é o homem realizado e feliz, por isso, Jesus hoje nos orienta a nos assentarmos com as pessoas que estão necessitadas e pedir ao Pai que providencie tudo de que estão precisando. Seremos então instrumentos de Deus na partilha e teremos saciado também a nossa fome de felicidade. – Você também tem propensão a eliminar da sua frente aquelas pessoas que lhe “dão trabalho”? -  Do que você dispõe para alimentar a multidão que procura pão? -  A quem Jesus manda hoje você oferecer o pão da Palavra? – Você tem sentado com as pessoas para partilhar? – Você se sente saciado quando partilha com alguém o pouco que tem?

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