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quinta-feira, 30 de julho de 2015

As crianças se sentirem atraídas por Jesus-Jailson Ferreira

15- Sábado - Evangelho - Mt 19,13-15

Jailson Ferreira


No Evangelho de hoje dois pontos me chamam atenção. O primeiro é o fato das crianças se sentirem atraídas por Jesus a ponto de provocar um tumulto que os próprios discípulos acharam necessário intervir, para depois serem repreendidos pelo Mestre. Este é um ponto que eu considero interessante porque se prestarmos atenção, veremos que são pouquíssimas as pessoas que têm esse “magnetismo” com as crianças. E as características em comum nessas pessoas são: a doçura, a simplicidade, o sorriso constante, a paciência, a alegria, a jovialidade, a espontaneidade... Em todos os lugares por onde Jesus passava, multidões vinham ouvi-lo, e as crianças vinham espontaneamente para que Ele impusesse suas mãos e orasse por elas. E Jesus se deleitava com isso. Nos quadros que tentam retratar essa cena, Jesus sempre está sentado, com um olhar sereno, com cada mão sobre a cabeça de uma criança super-comportada, e mais umas 3 crianças esperando pacientemente a sua vez... Se eu fosse pintar um quadro da forma como imagino que aconteceu, seria com dezenas de crianças correndo, pulando, gritando, brincando e fazendo a maior festa em torno de Jesus, que se divertia com elas, enquanto alguns discípulos tentavam, em vão, controlar a bagunça... Jesus sempre ensinou pelo exemplo e pelas palavras. Se Ele dizia que para entrar no Reino dos Céus, deveríamos ser como crianças, então Ele próprio se fazia criança, principalmente quando estava entre crianças.

O segundo aspecto que me fez refletir foi um questionamento para tentar entender melhor a psicologia de Jesus: Por que Ele deu tanta importância às crianças,a ponto de dizer que o Reino de Deus é delas, e para quem se faz como elas? O que Jesus via nas crianças, para chegar a dizer isso? Já ouvimos muitos dizerem que a criança é espontânea; que pode ficar com raiva, mas no minuto seguinte já faz as pazes e esquece; que não vê malícia em nada; dentre tantas outras características... Qual a experiência de Jesus com as crianças? O que Jesus realmente queria transmitir aos discípulos?

Na leitura da terça-feira, os discípulos queriam saber quem era o maior no Reino dos Céus. Jesus pegou uma criança e disse: “O maior no Reino dos Céus é quem se faz pequeno como esta criança.” Aí está uma parte da resposta aos questionamentos... As crianças já têm seu lugar garantido no Reino dos Céus, mas quando elas crescem, aos poucos vão perdendo as características de criança... A inocência vai, aos poucos, ficando pelo caminho... A espontaneidade, a verdade, a alegria, aos poucos vão dando lugar às máscaras que colocamos para nos “protegermos” uns dos outros... E vamos ficando, cada vez mais, na defensiva...

Talvez a característica mais importante da criança que Jesus falava é a de estar sempre pronta para aprender o que lhe é ensinado. Como um livro aberto, sem preconceitos... Talvez seja assim que Jesus quer que sejamos... como crianças que confiam plenamente no que o Pai lhe ensina, e que se jogam nos braços do Pai com 100% de certeza de que Ele não nos deixará cair no chão.


3 comentários:

  1. Jailson Ferreira; com imensa alegria estou apreciando esta bela reflexão. Segui o seu SITE por um bom tempo, quando você parou, conheci o SITE da LITURGIA DIÁRIA que também é uma maravilha. Sou MINISTRO DA PALAVRA e do MATRIMONIO na minha Paróquia, agradeço muito a Deus por esta minha caminhada. Um abraço a VOCÊ e ao José Salviano e a todos desta equipe. Deus há de continuar abençoando vocês.

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  2. Jailson Ferreira; com imensa alegria estou apreciando esta bela reflexão. Segui o seu SITE por um bom tempo, quando você parou, conheci o SITE da LITURGIA DIÁRIA que também é uma maravilha. Sou MINISTRO DA PALAVRA e do MATRIMONIO na minha Paróquia, agradeço muito a Deus por esta minha caminhada. Um abraço a VOCÊ e ao José Salviano e a todos desta equipe. Deus há de continuar abençoando vocês.

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  3. Obrigado por esta reflexão sobre as crianças, e que tetemos ser e ter dentro de nós um pouco de criança.

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