Sábado, 18 de Julho de 2015
Arnulfo, Frederico
Êxodo 12,37-42: Noite em que o Senhor tirou Israel do Egito
Salmo 135: Demos graças a Deus porque ele é bom
Mateus 12,14-21: Pediu que não divulgassem.
14 Os fariseus saíram dali e deliberaram sobre
os meios de o matar. 15 Jesus
soube disso e afastou-se daquele lugar. Uma grande multidão o seguiu, e ele
curou todos os seus doentes. 16Proibia-lhes
formalmente falar disso, 17 para
que se cumprisse o anunciado pelo profeta Isaías: 18Eis
o meu servo a quem escolhi, meu bem-amado em quem minha alma pôs toda sua a
afeição. Farei repousar sobre ele o meu Espírito e ele anunciará a justiça aos
pagãos. 19 Ele
não disputará, não elevará sua voz; ninguém ouvirá sua voz nas praças públicas. 20 Não
quebrará o caniço rachado, nem apagará a mecha que ainda fumega, até que faça
triunfar a justiça. 21 Em
seu nome as nações pagãs porão sua esperança (Is 42,1-4).
COMENTÁRIO
Os fariseus e escribas querem eliminar Jesus porque não resistem a seus
duros questionamentos, sobretudo às grandes instituições religiosas da época,
como o culto, o Templo e a lei. Por uma parte, os mestres da lei o acusam de
blasfêmia (manipulação do nome de Deus para proveito próprio), porque perdoa os
pecados (Mt 9,3); os fariseus não toleram que mantenha uma boa relação com
publicano e pecadores (Mt 9,11), por outra parte, o acusam de não respeitar o
sábado (Mt 12,1-3). Dessa maneira, as controvérsias de Jesus com seus
adversários vão se complicando. O evangelista Mateus introduz um comentário na
narrativa de Isaías (42.1-4). Jesus é o servo sofredor do Senhor que assume os
conflitos de seus adversários com humildade e mansidão. Contudo, seu objetivo é
fazer triunfar a justiça de Deus sobre a injustiça humana. A perseguição contra
os cristãos comprometidos com os empobrecidos foi um eixo transversal da
história do cristianismo. Muitas páginas foram escritas com o sangue dos
mártires que confirmaram com sua vida a fidelidade a Jesus e sua mensagem. Seu
testemunho ratifica que o Senhor continua atuando no meio de seu povo e “a
justiça e a paz se abraçarão”, como palavra definitiva de Deus.
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