21/07/2015 - 3ª. feira - XVI
semana comum – Êxodo 14, 21-15,1 – “e as
águas se dividiram”
Deus intervém na nossa vida de uma forma que nós não conseguimos
entender, apenas confiar. Assim como Moisés, nós também precisamos colocar todo o nosso ser
à disposição Dele para que os milagres aconteçam também na nossa vida. Obedecendo à ordem do
Senhor, Moisés estendeu a sua mão para fazer o mar abrir-se e fechar-se na hora
certa. O Senhor fez soprar o vento sobre o mar e as águas se dividiram em duas
colunas para dar passagem ao povo de Israel, no entanto, foi preciso que o povo
tomasse a decisão de ir em frente. Deus
precisa de nós para realizar os Seus desígnios em benefício da nossa própria
felicidade. O Seu olhar é poderoso e a
Sua graça é infinita, porém, sem a nossa participação, nada acontecerá. Não
adiantará de nada o Senhor lançar sobre nós o Seu olhar e intervir na hora das
nossas empreitadas se não aproveitarmos as chances que Ele nos dá para
prosseguirmos nos nossos objetivos. Esta é
para nós uma grande lição. Deus sempre
escolhe alguém como Moisés para ir à frente abrindo caminhos e dá a ele uma
graça especial para que esteja em sintonia perfeita com Ele a fim de que, sob o
Seu olhar, possa estender a mão no momento certo. Por isso, nós também, com
humildade, precisamos atender e escutar a orientação daqueles (as) a quem Deus
chamou para nos conduzir. Quando obedecemos às ordens do Senhor por meio dos
Seus escolhidos, as portas também se abrem para que nós possamos entrar e encontrar
o itinerário que foi traçado por Ele para a nossa caminhada. Aquele (a) que não
obedece a Deus perde a hora e submerge nas águas porque não esteve atento (a).
Os filhos de Israel, apesar da sua rebeldia, reconheceram a intervenção de Deus
e souberam enxergar as circunstâncias que lhes favoreciam para entrarem mar
adentro. Nós também devemos estar prevenidos (as) para que mesmo diante do
desconhecido saibamos obedecer à voz de Deus que nos ajuda a vencer os nossos
inimigos. E que sejamos também agradecidos ao Senhor cantando a Ele hinos de
louvor. – Você tem humildade para se submeter à voz de Deus através das pessoas
escolhidas por Ele? – Você tem aproveitado as oportunidades que o Senhor lhe dá
para caminhar ou fica esperando enxergar mais alguma coisa? – Você é uma pessoa
insatisfeita com o caminho que Deus abriu para você? – Você costuma parar no
caminho, porque não confia na condução
de alguém? – Você acha melhor caminhar sozinho (a)?
Salmo – Êxodo 15 – “Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua
glória”
O nosso cântico de louvor e de reconhecimento pelos grandes feitos
do Senhor na nossa vida é uma poderosa arma para que vençamos as dificuldades.
Quando nós louvamos o Senhor sopra o vento do Espírito Santo para que também as
águas do mar se dividam e nós possamos passar, pois Ele conhece o inimigo que
nos persegue e tem poder para destruí-lo. Precisamos também, a todo o momento,
cantar louvando ao Senhor relembrando a nossa história.
Evangelho – Mateus 12, 46-50 – “O Senhor nos convoca a trabalhar na
Sua messe”
Neste episódio, nós podemos
perceber que Jesus não abandonou o povo que o seguia para atender a Sua família
de sangue, pelo contrário, permaneceu entre eles e deu-lhes um grande
ensinamento. Ele tinha consciência de que a Sua Missão era oferecer a salvação
a todas as pessoas, primeiramente aos judeus, e foi fiel às ordens do Pai que
não queria que Ele perdesse nenhum daqueles que lhe tinham sido entregues. Assim sendo, Jesus também nos conscientiza de que
a nossa família não se restringe aos nossos parentes de sangue e que, muitas
vezes, para fazer a vontade de Deus, nós precisamos escolher permanecer no
lugar onde estamos ao lado das pessoas que precisam de nós e do nosso
testemunho. Não podemos viver somente dentro do nosso círculo fechado de
“amigos e parentes”. O Senhor nos convoca a trabalhar na Sua messe onde estejam
os mais necessitados. Às vezes, o apego à nossa família e às pessoas a quem
amamos nos tira da missão do reino. Se aproveitássemos melhor o tempo que temos
disponível para fazer com que aconteça a vontade de Deus na nossa casa, com
certeza, não nos sentiríamos devedores e teríamos mais serenidade para ajudar
as pessoas que fazem parte da “multidão”. O que mais importa não é o tempo que
dispensamos na nossa casa, mas a qualidade da nossa convivência familiar. –
Você é uma pessoa muito fechada no seu mundinho familiar? – Você tem interesse pela vida das outras
pessoas que não são da sua família? – Você torce pelo sucesso dessas pessoas? –
Você sabe qual é a vontade de Deus para a sua vida?
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