Terça-feira, 21 de Julho de 2015
Lourenço de Brindisi
Êxodo 14,21–15,1: Entrarão no meio do mar
Interleccional - Êx 15: Cantarei ao Senhor, sublime é sua vitória
Mateus 12,46-50: Aí estão minha mãe e meus irmãos.
46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio
sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar. 47 Disse-lhe
alguém: Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te.48 Jesus
respondeu-lhe: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? 49 E,
apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: Eis aqui minha mãe e
meus irmãos. 50 Todo
aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha
irmã e minha mãe.
COMENTÁRIO
O reino para o qual Jesus convoca tem, como vimos nos comentários
anteriores, novas realidades e novos relacionamentos. É uma exigência a todos
aqueles que querem escutar e seguir as palavras do Mestre. A pertença a “um
povo” ou a “uma família” é relativizada por Jesus em sua pregação. No evangelho
de hoje se fala claramente sobre o tema. O povo de Israel não quis escutar nem
ver o que Jesus proclama do reino, a família tampouco. Esta situação está
melhor explicada em Marcos (3,21: seus familiares saíram para busca-lo, pois
diziam que estava fora de si) e Jesus ensina aos que o escutam quais são as
novas relações exigidas pelo reino. O evangelista lembra isto à comunidade e
nós devemos aplicar para nós esta mensagem. Os discípulos são a nova família de
Jesus. Não são os laços de sangue os que determinam essas relações e muito
menos o fato de “ser judeu”; é o vínculo com a mensagem de Jesus e fazer a
vontade do Pai o que determina e torna realidade a chegada do reino com essas
novas relações. Os discípulos, os que escutam a Palavra e fazem a vontade do
Pai são a semente do novo povo no qual participam homens e mulheres de outras
culturas e etnias.
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