24/07/2015 – 6ª.feira – XVI semana comum – Êxodo 20, 1-17 – “ensinamentos para uma vida
nova”
O povo que saiu da escravidão do Egito recebeu de Deus ensinamentos
para que pudesse começar uma vida nova. Estes
mesmos ensinamentos servem também para nós que temos consciência de que Jesus
nos libertou da escravidão do pecado e que nos dar também uma vida nova. Deus tem
conhecimento de que na caminhada da nossa vida nós nos deparamos com as mais
diversas situações que são como armadilhas que nos fazem cair e retroceder no
caminho da santidade. Muitas vezes, aos nossos olhos, são coisas que não têm
nada a ver, mas nos enfraquecem e nos tornam vulneráveis à ação do mal.
Seguindo o roteiro dado a Moisés, primeiramente, nós podemos perceber que também
construímos imagens e a elas prestamos culto quando nos apegamos às nossas
ideias formuladas, aos nossos conceitos ou então idolatramos as pessoas achando
que estas são infalíveis. Colocamo-las no lugar de Deus e, por isso, nos
decepcionamos. Pronunciamos o nome de Deus em vão quando, apesar da nossa
liberdade, atribuímos a Ele todas as coisas que nos acontecem ou O colocamos
nos nossos assuntos sem conhecimento de causa sem ter com Ele experiência para
arrazoar. Santificar o dia de sábado, que para nós hoje, é o domingo, é tê-lo
como o dia do Senhor, dedicando-o ao lazer saudável, ao descanso e,
principalmente à Ação de Graças. É justo tirar este dia para dar glórias ao
Senhor. Honrar pai e mãe é saber cultivar os nossos relacionamentos, tendo zelo
e amor para com os nossos progenitores e viver em harmonia com a nossa família.
Não matar significa também não fazer perecer a esperança, o amor, a justiça, a
paz e a verdade. É saber conservar a vida que nos foi dada e aos nossos irmãos
e não matar a imagem das pessoas difamando-as, e acusando-as. O adultério é
traição à vontade de Deus é negar o compromisso assumido com Ele, nos nossos
relacionamentos interpessoais. Adulteramos também quando buscamos outras
religiões, outros deuses e a eles prestamos culto. Furtar é também roubar o
direito dos outros, a oportunidade de alguém, ou mesmo o nosso próprio tempo,
dispersando-o com coisas que não nos edificam. Levantamos falso testemunho
quando julgamos e acusamos as pessoas sem juízo de causa, quando deduzimos
pelas aparências e espalhamos boatos infundados. Cobiçamos “a mulher do
próximo” quando não nos conformamos com o que possuímos e almejamos possuir o
que não nos pertence. Dessa forma o Senhor nos dá um a direção para uma vida
nova e a qualquer época ou em qualquer idade e situação sempre haverá tempo
para se começar. – Você tem os mandamentos da Lei de Deus gravados no seu
coração? – Você já parou para meditar sobre eles? – Você está pronto (a) para
ser argüido (a) sobre esta matéria?
Salmo 18 –
“Senhor, só tu tens palavras de vida eterna!”
Os preceitos do Senhor são precisos porque só Ele sabe do que nós
necessitamos. Por isso, o salmista exalta a lei do Senhor e nos leva a
reconhecer que mais do que o ouro e as riquezas do mundo nós desejamos os
mandamentos de Deus. O Senhor nos julga com amor e o Seu julgamento nos motiva
a assumir uma vida nova. A lei do Senhor é conforto para nossa alma e alegria
para o nosso coração. Desejemos, pois, viver conformados (as) à Lei do Senhor e
seremos sempre felizes, pois só Ele tem palavras de vida eterna.
Evangelho – Mateus 13, 18-23 – “compreender a palavra”
A Palavra de Deus é uma semente que é semeada dentro do nosso
coração e dará frutos dependendo da situação em que se encontra o nosso
terreno. Por isso, não basta apenas ouvi-la, mas acolhe-la, apreende-la,
digeri-la, a fim de que seja vivenciada. Os frutos aparecerão na medida em a
compreendermos e dermos testemunho da sua ação. Compreender a palavra é o
primeiro estágio para que saibamos se o terreno está ou não preparado. No
entanto, para que possamos compreendê-la é preciso que tenhamos uma alma
simples e aberta, desejosa de realmente acolhe-la. Quando escutamos a palavra
apenas superficialmente, isto é, com os nossos ouvidos e não temos um coração
contrito vem o maligno e, carrega para longe, aquelas palavras que à primeira
vista nos pareceram tão “bonitas”! No entanto, voltamos à estaca zero e nada
acontece. O terreno duro e pedregoso é aquele que não tem raiz, é superficial,
é de momento, não se aprofunda e por qualquer motivo, na hora de sofrimento e
provação se decepciona e não consegue acolher a graça e o consolo que a palavra
produz. O terreno cheio de espinhos é o coração da pessoa cheia de preocupações
com a vida e iludida pela riqueza que lhe tiram o foco de Deus, porquanto está
muito envolvida com as “coisas mundanas”.
Aquele (a), porém, que tem um coração disposto e submisso aos
ensinamentos de Deus, pode ser considerado terreno bom para que a semente
germine e dê muitos frutos. Podemos deduzir, então, que é a partir do nosso
desejo de encontrar a Deus e da nossa abertura para acolher a semente que nós
poderemos compreender a Palavra e produzir
frutos cem, sessenta ou trina por um.
– Você tem dificuldade de compreender a Palavra de Deus? – As coisas do
mundo, as suas preocupações dificultam o seu entendimento? – Você acha muito
difícil também vivenciar esta Palavra? – Como está atualmente o terreno do seu
coração?
Obrigado!!!
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