28- de
julho- Terça - Evangelho - Mt 13,36-43
Bom
dia!
Aprendemos
na escola que cargas positivas atraem negativas e vice-versa, consequentemente
as que têm polaridades iguais se repelem mutuamente. Segundo a lei da
gravitação universal, um corpo de maior massa tende a trazer para si outro de
menor massa, sendo assim explicado porque rodamos em torno do sol. Dentro do
nosso planeta, nosso mundo, (…) positivos ou negativos, não importa, somos
atraídos por algo bem maior que nós todos.
“(…)
E quando eu for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim”. (João 12,
32)
É
importante diferenciar esse pensamento inicial do que é apregoado como “lei da
atração”, que não é a de Newton, mas a que nada mais é que uma forma de encarar
a vida como não dependêssemos de nada, a não ser de nosso pensamento, para ter
um determinado sucesso. Nessa dita “lei da atração”, seus adeptos procuram
atrair coisas que lhes favoreçam no sentido financeiro, sendo que o próprio
site oficial do livro caracteriza isso.
“(…)
O homem não é fruto da sorte, nem de um conjunto de circunstâncias, nem de
determinismos, nem de interações físico-químicas; é um ser que goza de uma
liberdade que, levando em conta sua natureza, transcende-a e é o sinal do
mistério de alteridade que o habita!”. (Bento XVI: Por uma Ciência com
Consciência / Academia de Ciências de Paris-2008)
Preciso
aprender a reconhecer que existe algo maior que mim mesmo. Algo que me atrai
constantemente para Ele e por mais forte que seja minha vontade de fugir, sua
infinita “massa” me atrai. Vemos pessoas céticas, agnósticas, com formações
puramente científicas, passarem a vida a procurar a não existência dessa força
que nos atrai. Pessoas renomadas, conceituadas, estudadas sendo atraídas sem
saber, atraídas pelo mistério da fé que temos e que passam a vida semeando o
joio sem saber, que também, o Senhor os fez grão de trigo.
Charles
Darwin um dia disse que “Devo dizer-vos que em vosso livro Pretensões da
Ciência expressastes a minha profunda convicção, e mesmo mais eloqüentemente do
que eu saberia fazê-lo, isto é, que o universo não é e nem pode ser obra do
acaso”; Isaac Newton refletiu assim: “Esta elegantíssima coordenação do sol,
das estrelas, dos planetas e dos cometas não pode ter outra origem que o plano
e o império do Ser dotado de inteligência e de poder, que tudo domina, não como
alma do mundo, mas como o Senhor de todas as coisas, eterno, infinito,
onipotente, onisciente”.
Onde
eu entro nesse contexto?
Muito
maior que nós mesmos e de nossos entendimentos (pensamentos e atitudes) habita algo
maior que cabe dentro de um menor. Como entender um Deus tão grande que habita
num ser tão pequeno como nós. São João evangelista, creio eu, deve ter pensado
por longos anos para no fim explicar que Deus é Amor (I João 4, 8). E quando
nos permitimos a nos descobrir, segundo Paulo, revelamos a imensidão de um Deus
tão grande (II Coríntios 3 18); passamos a refletir algo que atrai as pessoas,
não pelo que sou, mas por aquilo que acredito que habita em nós. Sem querer
descubro que o reino de Deus habita em mim. “(…) Então o povo de Deus brilhará
como o sol no Reino do seu Pai”.
“(…)
O amor permite sair de si mesmo para descobrir e reconhecer o outro; ao
abrir-se à alteridade, afirma também a identidade do sujeito, pois o outro me
revela a mim mesmo”. (Bento XVI: Por uma Ciência com Consciência / Academia de
Ciências de Paris-2008)
A
ciência moderna ainda não respondeu sobre a “atração” do amor; ainda não
respondeu sobre a “força gravitacional” que nos ter fé (…). O criador da Teoria
Quanta, Max Plank, disse: “(…) Deus está no ponto de chegada de toda reflexão.”
O
Senhor saiu novamente e semeou sementes boas de trigo.
Um
imenso abraço fraterno.
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