01/08/2015 - Sábado XVII semana comum - 1a. Leitura –
Levítico 25,1.8-17 –” todo dia da nossa vida é dia de perdão”
Para ilustrar: “O Ano do Jubileu tem um significado
espiritual, e apresenta à humanidade a esperança de que Deus estabeleceu um Dia
quando toda escravidão cessará, e tudo o que Deus deu à humanidade no princípio
será restaurado. É a ocasião quando todas as dívidas são pagas, todos os
escravos são libertados, e todas as propriedades restauradas aos seus legítimos
possuidores. No princípio, Deus colocou o ser humano com domínio sobre todas as
obras das suas mãos. Quando veio o pecado, tudo isso mudou, e o ser
humano tornou-se escravo, ganhando a vida com o suor do rosto. Mas Deus
deu uma promessa de restauração, de vitória sobre Satanás (Rm 16:20). Jesus
Cristo é o nosso Jubileu. Nele há liberdade, vida e
restauração, (Sl 102:19-20). Jesus veio e nos libertou, pagou as nossas
dívidas. Este foi o propósito da Sua vinda, e este é o poder da Sua
ressurreição.” O ano jubilar fazia parte das instruções do Senhor para o
Seu povo no Antigo Testamento. Hoje nós já temos consciência de que fomos perdoados e restaurados e elevados à
condição de filhos de Deus pela Morte e Ressurreição de Jesus. E se cremos em
Jesus e Nele fomos batizados nós somos chamados a viver conformados a Ele e a
imitá-Lo nas atitudes e ações. Por isso, o Senhor quer nos acordar e lembrar que todo
dia da nossa vida é dia de perdão, de
libertação, oportunidade para voltar atrás nas nossas transgressões, dia de
conversão. “Não vos leseis uns aos outros entre irmãos,
mas temei o vosso Deus. Eu sou o Senhor, vosso Deus”. A trombeta já soou e você, crê que
Jesus já garantiu para você o dia D da salvação? - Como você
tem se portado com aqueles que necessitam da sua misericórdia e do seu perdão?
- Existe alguém que você ainda não perdoou e que você acha que lhe deve muita
coisa?
Salmo 66 –
“Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem.”
Com a bênção e a graça do Senhor
nós podemos caminhar aqui na terra sob o Seu olhar cuidadoso. O Senhor
conhece o coração
de todos, por isso mesmo é que ele nos governa com retidão e nos julga
com justiça. Acolhendo as suas bênçãos
nós podemos produzir frutos de santidade que serão colhidos no dia em que o
Senhor nos convocar. Enquanto isto, façamos com que todas as nações do mundo O
glorifiquem e O respeitem.
Evangelho
– Mateus 14,1-12 – “o profeta incomoda muita gente”
Quando teve conhecimento dos poderes miraculosos de Jesus Herodes
ficou apreensivo e com medo, pois imaginou que João Batista voltara para
puni-lo. João Batista era um profeta que falava tudo aquilo que Deus lhe
mandava dizer e foi decapitado por falar a verdade quando advertiu a Herodes
que não lhe era permitido ter como esposa a mulher do seu irmão. Incomodado por
isso, Herodes desejava matar João Batista até que a ocasião surgiu e ele, como
justificativa para o seu intento e para satisfazer os caprichos da sua enteada
mandou decapitá-lo. O profeta nunca se omite e vai às últimas consequências,
até morrer, para cumprir com a sua missão. Nós todos também somos chamados a
sermos profetas, com o encargo de exortar, admoestar, animar e consolar as
pessoas. Não podemos nos omitir embora corramos os riscos que a verdade
acarreta. A verdade nos incomoda em todos os sentidos! Não queremos admiti-la
quando ela nos coloca em xeque mate e não temos alternativas para nos defender
e quando ela vem como uma luz revelando os nossos crimes, nós tentamos
confundi-la. Jesus veio nos revelar a verdade do Pai para que nós também
pudéssemos vivenciá-la e abrir os olhos das pessoas com as quais
convivemos. Muitas vezes, no entanto, nós também nos tornamos como Herodes quando prometemos a alguém
aquilo que não nos é permitido oferecer e por causa das nossas promessas aos
homens esquecemos a promessa que fazemos a Deus de amar-nos uns aos outros e
partilhar com eles a vida. Quantas
vezes também nós procedemos mal para satisfazer a alguém a quem queremos
“agradar”! Pedem-nos a cabeça de uma pessoa e nós impiedosamente não medimos as
consequências e a difamamos, fazendo intrigas contra ela, levantando falso,
suspeitas e com isso, nós conseguimos matar o corpo, mas nada podemos fazer com
a alma. Deus é o Senhor de todos e só Ele pode nos julgar com justiça de acordo
com as nossas ações. - Você tem medo da verdade? – Ela o (a) incomoda quando
revela algo que você faz de errado? -
Você já entregou a “cabeça” de alguém
em troca dos seus interesses? – Como você se sente em relação a isto?
- Do que você será capaz de fazer para
conseguir os seus intentos? – Você teme mais a Deus ou aos homens?
Obrigado!!!
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