03/08/2015
- 2ª. Feira XVIII semana comum –Números 11, 4-15 –“ Não tenhamos medo do Senhor”
Mesmo
depois que o Senhor providenciou o maná para alimenta-lo o povo no deserto
continuava a lamentar-se com saudade das “cebolas do Egito”. Eles não sentiam
mais gosto no alimento que Deus lhes enviara do céu e estavam desanimados
murmurando contra Moisés que cheio de ousadia desabafou o seu cansaço por
conduzir aquele povo tão difícil! Moisés tomou sobre si as dores do povo e declarou
toda a sua amargura com o peso que carregava pela missão que recebera. Na nossa
caminhada também há momentos em que precisamos argumentar com Deus e expor a
Ele o nosso cansaço pelas lutas que travamos com a vida. Quando ousamos arguir
a Deus por causa dos aparentes fracassos no desempenho da nossa missão é sinal
de que temos confiança Nele e O temos como um Pai amigo. Mesmo que o povo não
tivesse razão ou que a impaciência dele tivesse gerando todo o conflito,
Moisés, mais uma vez assumia o papel de intercessor daquela gente. Assim também
nós devemos fazer quando as pessoas a quem amamos e por quem nos sentimos
responsáveis passam por situações de penúria. Devemos expor a Deus a nossa
aflição e Dele cobrar com confiança a Sua atenção e a Sua proteção. Não
tenhamos medo de sermos sinceros e transparentes com o Senhor, pois Ele conhece
profundamente o nosso coração e mesmo que não ousemos olhá-Lo Ele tem o nosso
olhar sob o Seu julgamento. – Você costuma se acomodar diante das situações de
sufoco ou consegue cobrar de Deus a sua intervenção? – Você já ousou arguir a
Deus? – Você pede ao Senhor que atenda ao lamento das pessoas a quem você ama?
Salmo 80 –
“Exultai no Senhor, nossa força
Somos o
povo de Deus que também se recusa a ouvir a Sua voz e a obedecê-lo, por isso
mesmo, sofremos as consequências pela nossa rebeldia. Quando damos ouvido de
mercador aos conselhos de Deus Ele não nos pressiona e deixa que nós sigamos os
anseios do nosso duro coração. No entanto, com certeza, nós O entristecemos por
não atendermos aos Seus apelos que são meios de alcançarmos a nossa felicidade.
Evangelho – Mateus 14, 13-21 – “vida
em abundância”
Os discípulos de Jesus queriam dispensar a multidão, mas Ele não se
curvou diante da incoerência deles e os convocou a distribuir com o povo o
pouco que eles tinham. Quantas vezes nós
queremos nos ver livres dos problemas e “despedir” as pessoas que são para nós
empecilhos à nossa missão, à nossa caminhada. As pessoas vêm famintas,
precisando de nós e fazemos vista grossa às suas dificuldades, achando que não
somos capazes de ajudá-las porque temos muito pouco. Jesus nos dá então uma
grande lição e nos ensina a sermos solidários. A maneira mais eficaz para
aprendermos a lição é nos colocarmos no lugar da multidão faminta e perceber
que assim como olhou para aquele povo com compaixão vendo as suas mazelas e
suas dores, Jesus hoje também olha para nós e quer nos dá vida em abundância. A
glória de Deus é o homem realizado e feliz, por isso, Jesus hoje nos orienta a nos assentarmos com as
pessoas que estão necessitadas e pedir ao Pai que providencie tudo de que estão
precisando. Seremos então instrumentos de Deus na partilha e teremos saciado
também a nossa fome de felicidade. – Você também tem propensão a eliminar da
sua frente aquelas pessoas que lhe “dão trabalho”? - Do que você dispõe para alimentar a multidão
que procura pão? - A quem Jesus manda
hoje você oferecer o pão da Palavra? – Você tem sentado com as pessoas para
partilhar? – Você se sente saciado quando partilha com alguém o pouco que tem?
Obrigado!!!
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