Segunda-feira,
16 de Fevereiro de 2015
Juliana, Onésimo,
Samuel
Gênesis 4,1-15.25:
Caim atacou seu irmão Abel e o matou
Salmo 49: Oferece a
Deus um sacrifício de louvor
Marcos 8,11-13: Por
que pede um sinal esta geração?
11
Vieram os fariseus e puseram-se a disputar com ele e pediram-lhe um sinal do
céu, para pô-lo à prova. 12 Jesus, porém, suspirando no seu coração, disse: Por
que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: jamais lhe será dado um
sinal. 13 Deixou-os e seguiu de barca para a outra margem.
COMENTÁRIO
Depois
da multiplicação dos pães, Jesus embarca no mar e inicia uma viva discussão com
os fariseus cegos que pedem um sinal. O fio condutor deste episódio é, uma vez
mais, a incredulidade dos interlocutores de Jesus. Por parte dos fariseus é
cegueira. Marcos se mantém fiel ao seu propósito inicial: dar relevo à fata de
autêntica acolhida à mensagem de Jesus. Em vista de seu propósito, não repara
em introduzir algumas modificações no relato. A discussão com os fariseus
provavelmente girou em torno do sinal de Jonas (Mt 16, 1-4), sinal da
ressurreição mediante a qual Jesus triunfará, por sua vez, do mar da morte.
Marcos, porém, suprimiu a alusão ao sinal de Jonas, porque não sente a
preocupação em sublinhar os pressentimentos da paixão de Jesus e, sobretudo,
dos fariseus. O segundo evangelista se limita, então, à análise das reações
negativas das diferentes camadas da pulação diante da mensagem de Jesus.
Diante
da incredulidade de seus interlocutores, Jesus se retira dando por terminado o
diálogo que não produz resposta positiva alguma a respeito de sua pessoa, pois
o único sinal válido é sua própria pessoa. Necessitamos de sinais milagrosos em
que apoiar nossa fé? Não basta a pessoa de Jesus?
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