REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 06/11/20 – Lc16,1-8
SEXTA- FEIRA DA 31º DO TEMPO COMUM
Onde impera o individualismo a cultura do descarte, tudo gira em torno do dinheiro, a pessoa não é vista pelo o que ela é e sim, pelo o que ela tem.
Há pessoas que são tão obcecadas por dinheiro, que chegam a assimilar a falta de esperteza, como causa do seu não êxito na vida. Para esse tipo de gente, o dinheiro é tudo é o seu deus...
Em meio a tantos adversários do projeto de Deus, Jesus vem nos trazer algo novo, uma proposta de vida plena para todos, proposta, que ao contrário das propostas deste mundo, tem como prioridade o ser.
A palavra de Deus que chega até a nós, no evangelho de hoje, nos convida a fazermos uma revisão de vida, a tomar consciência dos valores que devemos priorizar...
Através de uma parábola, Jesus nos convida a sermos criativos na administração dos bens que nos fora confiada por Deus!
O texto nos alerta sobre o perigo de nos tornarmos escravos do dinheiro. O dinheiro quando mal administrado, vira nosso inimigo, nos induz ao consumismo que é o motor alimentador deste sistema capitalista gerador de excluídos que aí está, um sistema que descarta os que não produzem, como os idosos, os deficientes, os desempregados...
Na parábola, Jesus passa para os discípulos, o “exemplo” de um homem que só percebeu a importância dos bens duradouros, quando se viu em apuros. A história, à princípio, pode nos parecer de difícil compreensão, se interpretada ao pé da letra. Se assim fizermos, vamos achar que Jesus estaria elogiando a desonestidade do administrador da história. Pensar que Jesus elogiaria a desonestidade, é sem dúvida, desconhecê-Lo, afinal, onde ficaria a justiça tão apregoada por Ele?
É importante termos a clareza de que Jesus não elogia a desonestidade, o que Ele elogia, é o esforço de alguém que busca meios rápidos para não perder a sua vida.
Esta lição, deve nos conscientizar, de que não podemos viver na passividade e nem sermos morosos em nossas decisões, principalmente em se tratando da prática da justiça.
Jesus elogia a agilidade de uma pessoa determinada a sair rapidamente de uma situação que lhe é desfavorável. É essa atitude, que devemos ter, principalmente em relação ao pecado, temos que ser rápidos para nos libertar desta escravidão, pois não sabemos a que dia e hora seremos chamados a prestar conta da administração dos bens de Deus, incluindo a nossa vida que é também, um bem de Deus... Precisamos nos libertar da ganancia, do egoísmo, de tudo que nos faz distanciar de Deus, enquanto há tempo.
O administrador desonesto, ainda que por interesse, deu um passo certeiro na vida ao trocar os bens passageiros pelos os bens duráveis. Ficou claro, que ele agiu com esperteza, mas se olharmos por outro ângulo, vamos perceber, que ao ser convertido pela razão, ele dá o primeiro passo para a conversão do seu coração, pois antes, ele trocava as pessoas pelo o dinheiro, depois que se viu em apuros, ele faz o inverso, troca o dinheiro pelas as pessoas. É esta esperteza, esta rapidez de raciocínio, que Jesus elogia e que Ele gostaria que todos nós tivéssemos em se tratando das coisas de Deus, que perpassa pelas as atitudes humanas.
Ora, se nós, que somos filhos da Luz, tivéssemos a mesma esperteza do administrador da parábola para fazer o bem, com certeza, o mundo à nossa volta, seria muito melhor.
Troquemos os bens do mundo, pelos os bens duráveis que são os bens Eternos.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado pela reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.