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terça-feira, 3 de novembro de 2020

-Jesus acolhe os pecadores-José Salviano

 

05 de Novembro de 2020

 

Evangelho Lc 15,1-10


Evangelho

E Chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir.
E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles.
E ele lhes propôs esta parábola, dizendo:
Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e vai após a perdida até que venha a achá-la?
E achando-a, a põe sobre os seus ombros, jubiloso;
E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.
Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?
E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida.
Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.


Muitos publicanos e pecadores se aproximavam de Jesus para escutar as suas palavras de vida eterna.  Jesus, por sua vez, os acolhia,  e lhes dava  atenção.  E até comia com eles.

Os fariseus e escribas, ficavam revoltados e indignados com esta atitude de Jesus. Pois, segundo eles, os pecadores e pagãos deveriam ficar em seus devidos lugares, e nenhum  seguidor  do judaísmo deveria se aproximar deles, para não ficar impuro.

Os judeus da elite religiosa, entendiam que quem não lia as escrituras como eles faziam, era  impuros. Os pagãos eram analfabetos e por isso não tinham acesso direto às escrituras.

Isso é uma demonstração de falta de amor a Deus e ao próximo.  Pois O AMOR A  DEUS É INSEPARÁVEL DO AMOR AO PRÓXIMO.  Como posso dizer que amo a Deus se eu odeio, desprezo e prejudico o meu irmão?

Se eu não amo o irmão que eu vejo, como posso dizer que amo a Deus que eu não vejo?

Do ponto de vista psicológico,  a realidade é  esta: Quem não ama a si próprio, não consegue amar o irmão.  Observando  os alunos em uma sala de aula, o professor pode perceber que os alunos provenientes de um lar  desajustado, onde as brigas são frequentes,  são alunos irrequietos,  indisciplinados, revoltados, e que brigavam com todos sem o menor motivo aparente. Ao passo, que os alunos e alunas oriundos de lares  normais, onde o amor entre os pais  é a tônica  predominante, onde o amor é  a liga que une a todos, esses alunos são  calmos, concentrados na aprendizagem, atenciosos, respeitosos, e disciplinados.

Não precisa nem dizer que os alunos ajustados aprendem mais do que os desajustados.

Do mesmo modo, os alunos inteligentes, de boa aparência física, com saúde física e mental,  bem alimentados, são os que mais desempenho demonstram na aprendizagem, e não arrumam  encrenca com os demais. Eles são calmos, quietos,  ajudam quando  o professor precisa, ajudam os colegas e são pessoas agradáveis.

Enquanto que os desajustados, eles são tudo ao contrário destes. Vivem agredindo a todos,  arrumando confusão com  quem quer que seja,  e se acham sempre com a razão.  E o pior, os seus pais não admitem que estes seus filhos sejam punidos.  Eles acham que seus filhos têm sempre a razão.

Isso tudo acontece, por que  quem não gosta de si mesmo, não consegue gostar dos demais.   A ausência do amor próprio,  a falta da aceitação da auto imagem,  é uma das grandes causas da falta de  amor ao irmão.

Como resolver isso?  Pela conversão. Extraindo pela raíz, a causa da revolta, do desajuste, que é, exatamente,  o desamor e a falta de Deus na família.

Quanto a nós adultos, precisamos  investigar, avaliar , e se possível com a ajuda de um amigo, padre, ou mesmo um psicólogo, para superar os nossos traumas de infância, e conseguir gostar, amar a nós mesmos, e assim podermos amar os nossos irmãos, como amamos a nós mesmos, como Jesus nos recomendou.

 

Tenha um bom dia. José Salviano.

 

 

 

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