REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 23/11/20
- Lc 21,1-4
O QUE CHEGA A DEUS É O QUE VEM DO
CORAÇÃO!
SEGUNDA-FERA DA 34º SEMANA DO TEMPO
COMUM
Reflexão de Olivia Coutinho
Caros irmãos e irmãs em Cristo!
Para Deus, nossas práticas exteriores, só tem sentido, se elas
expressarem a vontade do nosso coração, do contrário, são
falsidades...
No evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, o testemunho de uma
pobre viúva, vem nos mostrar, que a generosidade de uma pessoa, não está no
quanto ela doa, e sim, no seu espírito de partilha!
Uma doação, só tem valor para Deus, se ela for de coração. Foi o que Jesus
constatou no templo: enquanto que os ricos depositavam altas quantias no cofre
das ofertas do templo, uma viúva, fez uma doação de coração, ou seja, depositou
tudo o que ela possuía para a sua sobrevivência, apenas duas moedas. Para
Jesus, essa viúva, doou muito mais do que os ricos, estes, doavam o que lhes
sobravam e ela, tudo o que tinha! Os ricos faziam questão de se mostrarem
generosos, enquanto que ela, fez questão de colocar a sua oferta discretamente,
sem que ninguém visse.
O olhar de Jesus ultrapassa as aparências, vai além do visual humano, Ele vê o
interior das pessoas, conhece a sua intensão. Só Jesus percebe, o gesto
abnegado daquela pobre mulher. Com um gesto de amor, concretizado na partilha,
ela deixa transparecer a generosidade do seu coração, nos dando um grande
exemplo de desapego. Ao doar tudo o que possuía, ela demonstrou uma total
confiança na providência divina.
O exemplo desta viúva, em contraposição com as atitudes dos doutores da lei,
caiu como uma luva para que Jesus pudesse alertar os discípulos e hoje a nós,
sobre o perigo de vivermos de aparência, de mostrar o que não somos
interiormente.
Estejamos certos: podemos enganar as pessoas falando maravilhosamente de Deus,
ajoelhando com os olhos fechados diante a mesa da Eucaristia, mas a Deus
ninguém engana Ele nos conhece do avesso.
É importante estarmos atentos quanto ao risco que corremos de nos deixar levar
por uma religiosidade externa de aparência, uma religiosidade que não nos
leva ao comprometimento com o projeto de Deus, por não estar vinculada ao
coração que é a fonte de onde brotam as nossas boas ações.
O que agrada verdadeiramente a Deus é o que vem do coração, o que fazemos só
para sermos vistos e elogiado pelas pessoas, não ficam registrados no coração
de Deus.
A narrativa nos sugere um questionamento: Existe coerência entre o que falamos
e o que vivemos? Estamos dispostos a partilhar o que somos e o que temos?
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM
NA PAZ DE JESUS!
Reflexão
de Olivia Coutinho
DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado pela reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.
Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, na Bahia da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe(José Salviano, Helena Serpa, Olívia Coutinho, Dehoniamos, Jorge Lorente, Vera Lúcia, Maria de Lourdes Cury Macedo, Adélio Francisco) colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo e Nossa Mãe Maria Santíssima continue iluminando a todos. Abraços fraternos.
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