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terça-feira, 17 de novembro de 2020

-Apresentação de Nossa Senhora-José Salviano

 

21 de novembro de 2020

 

Evangelho Mt 12,46-50



 

Evangelho

 

E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe.
E disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te.
Ele, porém, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos?
E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos;
Porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe.

Hoje a Igreja celebra e comemora a Festa de apresentação de Nossa Senhora. Festa esta que é celebrada desde o século XIV. Um  homenagem  muito merecida para aquela que fez uma doação de si mesma para o Plano de Deus. Por isso Maria é o melhor exemplo para toda pessoa que se consagra  ao nosso Deus todo Poderoso, no serviço da salvação da humanidade.

O Evangelho de hoje, nos mostra Jesus tendo uma reação aparentemente grosseira com a sua mãe. Porém, Ele quer nos mostrar que a dedicação para com o Reino de Deus é mais importante do que tudo, inclusive mais importante do que os pais e familiares.

Então, a resposta de Jesus quando lhe disseram que sua mãe e seus irmãos estavam lá fora querendo falar com Ele, não foi uma resposta rude ou mesmo grosseira. Mas sim, uma resposta de quem tem Deus em primeiro lugar em sua visa! É o que nós devemos copiar e seguir.

 

”Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.”

 

Como sabemos, a vontade do Pai é que nos amemos uns aos outros. Ajudando, perdoando, colaborando, emprestando sem nos preocupar com o retorno, nunca prejudicando ninguém, sem fazer política de congelar alguma pessoa, sem passar os outros para traz, enfim, sem fazer nada daquilo que assistimos no cinema, nas novelas, no teatro, que nada mais é do que a retratação do que acontece na vida real no dia a dia.

Como é duro fazer a vontade do Pai! Um dia em seu sermão um padre disse que geralmente quando as pessoas vão ao confessionário, a preocupação número um é com os pecados da carne, ou seja, o comportamento sexual o nosso desvio de conduta. Esquecendo-se de que a caridade é muito mais importante. Discutimos com a esposa, com a sogra, com o vizinho, e depois estamos na fila da comunhão. Dependendo do tipo da discussão, se foi apenas reclamação sobre algum tipo de injustiça, até podemos comungar. Porém, se nos colocamos em posição de ofensas, desabafos de rancor, ameaças, graves ofensas verbais ou mesmo predisposição para brigar, sem que a outra pessoa tenha sido injusta, precisamos rever os nossos valores, nossos conceitos de pecado, precisamos consultar um sacerdote.

Muitos de nós já presenciamos cenas de discussões carregadas de ofensas sérias por ambas as partes, e no dia seguinte, estão todos na fila da comunhão.

 

Irmãos. O que observamos é que muitos comungam, enquanto são poucos os que procuram o sacerdote para uma confissão. Será que a maioria se julga santos? Será que não percebem ou não sabem que  a falta de caridade é o pecado mais grave depois da falta de fé? Pois o que vemos por aí, é muita falta de compadecimento com o sofrimento dos sem tetos!

A falta de fé e a falta de caridade, são os maiores pecados. E geralmente nós passamos por cima disso, com a desculpa de que estamos corrigindo, educando, apenas dando ordens na administração da empresa, da escola etc. E o que acontece é que na verdade, ofendemos e magoamos gravemente as pessoas que às vezes não têm nenhum poder de fogo para nos enfrentar.

Não estamos querendo afirmar que os pecados da carne, não têm nenhuma importância para a nossa salvação. Nem tampouco queremos com estas palavras dizer que a promiscuidade está liberada.

Caríssimos. Vamos prestar mais atenção na nossa conduta para ver nos mínimos detalhes, se não estamos faltando com a caridade começando com os nossos familiares, na escola, no emprego, na rua, no trânsito.

Vamos avaliar também a nossa dedicação para com o Reino de Deus que também é nosso. Estamos sendo missionários, catequistas, cristãos de verdade, ou só na teoria?

 

Tenha um bom dia. José Salviano

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