Domingo, 19 de agosto de 2018.
Evangelho de Lc 1, 39-56.
É com muita alegria que celebramos, nesse domingo, a Assunção de
Nossa Senhora! Por meio de Maria, Deus
realizou maravilhas entre nós. Assunta ao céu, ela vive a plenitude da
salvação, esperança para nós que peregrinamos ainda nesse mundo, ela aguarda
nossa chegada junto dela e da Trindade. Esse é o destino do cristão, a glória
do céu.
Deus preservou
Maria da mancha do pecado original, ela foi concebida sem pecado, por isso ela
é a Imaculada Conceição. Isso quer dizer sem mancha de pecado.
Deus escolheu
Maria para ser a mãe do seu Filho, o Salvador Jesus, portanto ela é a Mãe de
Deus. Ela concebeu Jesus por obra do Espírito Santo. Ela foi sempre
virgem, antes do parto, no parto e depois do parto, ela sempre se conservou
virgem, casta, pura, imaculada.
Ela que gerou
Jesus, que deu para Ele o seu sangue, sua carne, seu corpo, que carregou no seu
ventre durante os nove meses, Ela que enfrentou todos os problemas e
dificuldades para proteger seu filho. Ela que o amamentou, ensinou-O a falar,
andar... Ela que o educou... Mãe que sempre esteve presente na vida do filho,
que acompanhou seu sofrimento na condenação e na cruz, que o acompanhou até o
sepulcro.
Depois da
ressurreição de Jesus e da sua ascensão, Jesus pediu que não se afastassem de
Jerusalém que Ele enviaria o Espírito Santo. Maria ficou com os apóstolos,
animando, incentivando todos a esperar e acreditar que Jesus cumpriria a promessa. Ela
uniu todos em oração esperando que o cumprimento da promessa se realizasse. Ela estava com eles no dia de Pentecostes (no
cumprimento da promessa), quando Jesus enviou sobre todos o Espírito Santo,
fortalecendo-os, esclarecendo, recordando tudo o que Ele havia ensinado.
Assim no início
da igreja ela estava presente, animando os apóstolos, encorajando a todos,
na missão de continuar a implantar o Reino dos Céus, que Jesus havia começado.
Maria, mulher
forte, digna, sábia, sempre humilde, mulher de fé, de amor, era um ponto de
apoio para os apóstolos continuarem sua missão aqui na terra.
Agora pensemos:
uma mulher que foi tudo isso e muito mais, poderia apodrecer num túmulo, como
nós pecadores? Ser comida por vermes, a mãe do Senhor Deus? Ter seu corpo puro,
santo corrompido como qualquer um de nós? Ela que nunca pecou, ter o mesmo
destino nosso, os pecadores?
Não!!!! Ela
morreu! Jesus também morreu! Mas ele a ressuscitou e os anjos a levaram para o
céu, a isso chamamos de Assunção! (conta a lenda ou tradição: que quando alguns
apóstolos souberam do seu falecimento vieram vê-la, foram ao seu sepulcro, ele
estava vazio, havia apenas rosas e muito perfume de rosas).
Maria ocupa o
lugar que ela merece, junto da Trindade: Pai, Filho, Espírito Santo. Maria foi
coroada como rainha do céu e da terra.
Maria merece todo
o nosso amor, devoção, carinho, atenção por tudo o que Ela é. E como Maria é
nossa mãe, ela continua cuidando de cada um de nós. Ela é nossa intercessora
junto a Jesus.
A nossa devoção a
ela, deve ser em imitar suas virtudes como: obediência, humildade, fé,
disponibilidade, caridade, e sobretudo, o amor a Deus e ao próximo!
O evangelho São Lucas 1,39-56 narra um dos mais belos encontros de
amor, o encontro de duas mães: uma se alegra com a alegria da outra e juntas
agradecem pelo dom da fecundidade! A narração deixa claro o poder infinito de
Deus, porque para Ele, nada é impossível! Ao se colocar a caminho, subindo
montanhas, levando Jesus em seu ventre, Maria torna-se a primeira
discípula de Jesus!
Maria corre à casa de sua prima, desejosa de lhe comunicar sua
alegria e interessada em lhe dedicar as atenções de que necessitava. Esta
atitude de Maria é um exemplo para nós e nos ensina a lição da humildade. Como
Maria, precisamos ir ao encontro de nossos irmãos, visitando os parentes,
ajudando-os quando se encontram em necessidade.
O relato nos mostra também o encontro de duas crianças que estavam
sendo geradas no ventre de duas mulheres distintas! No ventre da jovenzinha
Maria, crescia Jesus, o Salvador do mundo, Aquele que daria a sua vida para nos
resgatar! E no ventre, antes estéril, de Isabel, já de idade avançada, crescia
o menino que pulou de alegria, ao sentir a presença de Jesus, João Batista o
grande profeta, o precursor, aquele que iria preparar o caminho para a entrada
de Jesus na historia da salvação.
Quando Maria chega à casa de Isabel, essa a felicita. Maria
Santíssima responde aos louvores de sua prima dando graças a Deus pelos
benefícios recebidos. Louva a Deus que confunde os soberbos e exalta os
humildes. “Minha alma glorifica o Senhor...”
A verdadeira humildade não consiste em desconhecer os benefícios,
mas em atribuí-los a Deus que tanto bem nos faz. A humildade da Santíssima
Virgem é a causa de sua grandeza! Porque ela se humilhou até reconhecer sua
insignificância e seu nada, o Senhor a exaltou a mais alta dignidade, pela qual
será bendita por todas as gerações. Se quisermos ser grandes aos olhos de Deus,
sejamos pequenos diante dos homens. Se quisermos que o Senhor nos eleve,
reconheçamos nossa pequenez e nosso nada.
Nas horas de sofrimento e dor, de doenças, de contrariedades,
quando o desânimo quiser tomar conta de nossa vida, lembremos de Maria
invocando a sua proteção materna. Sejamos agradecidos, pratiquemos a humildade
e seremos um dia exaltados e feliz na companhia de nossa Mãe do Céu. Não esqueçamos: nosso destino
é o céu, participando da glória de Cristo, da qual a Virgem Maria já participa
plenamente!
Abraços em Cristo!
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
ResponderExcluirObrigada Jair Ferreira, você é muito atencioso. DEus lhe abençoe também.
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