-Mateus 19, 23-30
"NÓS
DEIXAMOS TUDO E TE SEGUIMOS. O QUE É QUE VAMOS GANHAR ?"
É dever daqueles que crêem examinar a realidade pessoal e a realidade social
para ver até onde chega a nossa participação nas injustiças ou a nossa
contemporização com elas, e até onde compartilhamos das falsas concepções de
paz. Cristo, vencedor do pecado, é também o vencedor da injustiça e da
discórdia que o pecado produz. E o homem que, livre e voluntariamente, se une a
Cristo pela fé e pela prática do amor, é um homem capaz de vencer as
escravidões da sua condição pecadora e estabelecer na terra a justiça e a paz
em si nas estruturas sociais.
O Evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, começa
com uma declaração de Jesus um pouco forte. Ela se torna forte, porque
desvirtuamos as prioridades. Se colocarmos o dinheiro como primeiro plano de
nossa vida, ou como nossa razão de ser, então sim, se torna difícil entrar no
Reino dos Céus.
A
importância desse problema apareceu sobre tudo na comunidade de Jerusalém,
composta de muitos pobres.
A partir do v.23 o discurso expressa uma constatação: os ricos sentem
muitas dificuldades em viver no ritmo da comunidade cristã.
A
renúncia aos bens materiais não é um conselho que se possa seguir ou não, é sim
uma exigência absoluta e obrigatória sempre que a manutenção dessas posses se
transforme em um obstáculo para a aceitação do reino e para o seguimento de
Jesus. Não se pode servir a Deus e ao dinheiro.
Como
continuação, seque o diálogo de Jesus com seus discípulos a respeito do
impedimento que representam as riquezas para entrar no reino dos céus.
A imagem do camelo e a agulha é um exagero oriental que cuida de mostrar
a impossibilidade de romper com o prestígio e o poder que as riquezas
prodigalizam.
Os discípulos cumprem os dois requisitos que Jesus apresentou ao jovem rico:
deixaram tudo e o seguiram; por isso, sua recompensa será a plenitude da vida,
antecipada já na vida presente. A promessa de Jesus se amplia a todos aqueles
que tinham abandonado tudo por sua causa e, de maneira definitiva, a todos os
crentes. O prêmio é certo e muito maior que aquele que alguém possa imaginar,
embora no Reino de Deus ninguém tinha assegurado definitivamente um lugar. Os doze
tronos de glória não são outra coisa senão a exigente tarefa de servir e animar
o povo de Deus em seu caminho para o reino.
Meus irmãos e irmãs: todos nós temos a tarefa de anunciar o Reino de Deus;
ninguém está fora dessa tarefa, pois é para isso que nós estamos no
mundo.
PERMANECEMOS
NA SANTA PAZ DE DEUS .
-
Adélio Francisco
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Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
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