28 DE
AGOSTO DE 2018
TERÇA-FEIRA DA VIGÉSIMA PRIMEIRA SEMANA
DO TEMPO COMUM 2018:
Cor Verde
1ª.
Leitura – II Tes 2, 1-3a. 14-17
Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos
Tessalonicenses 2,1-3a.14-17
1No que se refere à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo
e à nossa união com ele, nós vos pedimos, irmãos: 2não deixeis tão facilmente
transtornar a vossa cabeça, nem vos alarmeis por causa de alguma revelação, ou
carta atribuída a nós, afirmando que o Dia do Senhor está próximo. 3aQue ninguém vos engane de modo
algum. 14Deus vos chamou para que, por
meio do nosso evangelho, alcanceis a glória de nosso senhor Jesus Cristo. 15Assim, portanto, irmãos, ficai
firmes e conservai firmemente as tradições que vos ensinamos, de viva voz ou
por carta. 16Nosso Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai, que nos amou em sua
graça
e nos proporcionou uma consolação eterna e feliz esperança,
17animem os vossos corações e vos confirmem em toda a boa ação e palavra. Palavra do Senhor.
e nos proporcionou uma consolação eterna e feliz esperança,
17animem os vossos corações e vos confirmem em toda a boa ação e palavra. Palavra do Senhor.
Reflexão –
“firmes, nas promessas do Pai”
Nesta
carta São Paulo nos motiva a conservar viva a esperança nas promessas de Deus
sem nos importarmos com boatos e rumores espalhados por pessoas que têm o
objetivo de tentar nos impressionar com histórias imaginárias. Ele nos exorta a
permanecer firmados na Palavra de Deus e nas tradições que nos são ensinadas por
fontes seguras. A Palavra nos assegura que Jesus virá uma segunda vez e
estabelecerá um novo céu e uma nova terra, aqui. Diz também, que Ele virá um dia, separar os
bons dos maus, no entanto, isto não é motivo para que tenhamos medo, muito pelo
contrário, devemos perseverar na vivência do Evangelho a fim de alcançarmos a
glória que o Pai promete a todos os que têm Jesus Cristo como Senhor e
Salvador. Além disso, devemos procurar seguir os conselhos de São Paulo quando
nos diz: “animem vossos corações e vos
confirmem em toda boa ação e palavra.” Enquanto aqui estivermos, todos
somos convocados a viver em união com o Pai e o Seu Filho Jesus Cristo, pelo
poder do Espírito Santo, usufruindo da graça do Seu Amor que nos sustenta, nos
consola, nos edifica e nos leva a toda boa ação. – Você tem mantido a sua fé na
vinda de Jesus Cristo conforme a Sua promessa? – Isto o (a) assusta ou enche de
alegria? – Você se impressiona com as histórias que “inventam” falando sobre
fim do mundo e outras crendices? – Você tem aproveitado bem o seu tempo aqui na
terra em palavras e boas ações? – Pense nisto!
Salmo 95,10. 11-12a. 12b-13 (R. 13b)
R. O Senhor vem julgar nossa terra.
10Publicai entre as nações: 'Reina o Senhor!'
Ele firmou o universo inabalável, *
e os povos ele julga com justiça.R.
11O céu se rejubile e exulte a terra, *
aplauda o mar com o que vive em suas águas;
12aos campos com seus frutos rejubilem.R.
Ele firmou o universo inabalável, *
e os povos ele julga com justiça.R.
11O céu se rejubile e exulte a terra, *
aplauda o mar com o que vive em suas águas;
12aos campos com seus frutos rejubilem.R.
12bE exultem as florestas e as matas
13na presença do Senhor, pois ele vem, *
porque vem para julgar a terra inteira.
Governará o mundo todo com justiça, *
e os povos julgará com lealdade.R.
13na presença do Senhor, pois ele vem, *
porque vem para julgar a terra inteira.
Governará o mundo todo com justiça, *
e os povos julgará com lealdade.R.
Reflexão -
O salmista nos motiva a esperar com serenidade e alegria o julgamento do
Senhor. Quando isto ocorrer que o céu se rejubile e a terra toda exulte, pois
Deus na sua justiça e misericórdia virá nos libertar. Confiando nisto nós
precisamos manter a esperança de que um dia o Senhor governará o mundo e tudo
acontecerá conforme a Sua vontade. Sejamos, portanto, fiéis e cheios de
confiança. O Senhor não nos decepcionará.
Evangelho
– Mt 23, 23-26
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo São Mateus 23,23-26
Naquele tempo, disse Jesus: 23Ai de vós, mestres da Lei e
fariseus hipócritas! Vós pagais o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho,
e deixais de lado os ensinamentos mais importantes da Lei, como a justiça, a
misericórdia e a fidelidade. Vós deveríeis praticar isto, sem contudo, deixar
aquilo. 24Guias cegos!
Vós filtrais o mosquito, mas engolis o camelo. 25Aí de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós limpais o copo e o prato por fora, mas, por dentro, estais cheios de roubo e cobiça. 26Fariseu cego! Limpa primeiro o copo por dentro, para que também por fora fique limpo. Palavra da Salvação.
Vós filtrais o mosquito, mas engolis o camelo. 25Aí de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós limpais o copo e o prato por fora, mas, por dentro, estais cheios de roubo e cobiça. 26Fariseu cego! Limpa primeiro o copo por dentro, para que também por fora fique limpo. Palavra da Salvação.
Reflexão –
“incoerência de vida”
Jesus
conhecia profundamente o coração dos mestres da lei e dos fariseus, por isso,
com muita sabedoria denunciava o que havia de escondido por debaixo da sua
aparente “retidão! Assim sendo, sem nenhuma dúvida ou temor, Jesus os chamava
de “hipócritas” por causa da sua incoerência de vida. Da mesma forma Jesus
conhece intimamente o nosso coração e sabe, com certeza, quais são as nossas
intenções e os nossos desejos. Por isso, assim como falava para os mestres da
lei e para os fariseus, Ele também poderá dirigir-se a qualquer um de nós que
nos enaltecemos pelas “boas ações” que praticamos e nos nomear de hipócritas.
Nós também, como os antigos, podemos estar pagando o dízimo de todos os nossos
proventos e até promovendo o bem comum, no entanto, ao mesmo tempo, poderemos
estar agindo como guias cegos, se as nossas atitudes não estiverem servindo de
suporte para alguém. Se, estivermos praticando o bem apenas para aparecer e
chamar a atenção, estaremos dando prova de que estão nos faltando os
ensinamentos mais importantes para a nossa vivência cristã, que são, a justiça,
a misericórdia e a fidelidade. Podemos fazer uma avaliação de quais são as
nossas intenções quando propagamos as
nossas boas obras e a nossa participação em campanhas sociais. Precisamos ver
se temos como objetivo somente a nossa promoção pessoal ou se o fazemos por
amor a Deus. Às vezes, o nosso exterior aparece sem manchas, contudo, o nosso
interior está cheio de maldade. Por isso, Jesus nos adverte enquanto é tempo: “limpa primeiro o copo por dentro, para que
também por fora fique limpo”. Podemos enganar a todos, mas não enganamos a
Deus que sonda o nosso coração e conhece o que há de mais camuflado dentro de
nós. A justiça, a misericórdia e a fidelidade, portanto, se constituem em atos
concretos de amor. Somos chamados a dar o dízimo e a fazer o bem, mas tudo com
sentido e, por amor! Que a regra de
ouro da nossa vida seja TUDO FAZER POR AMOR! – Com que finalidade você tem
contribuído com o dízimo? – Você acha que Deus está vendo as suas ações de
caridade? – Você tem sido fiel, justo (a) e misericordioso (a) com as pessoas
com quem convive? – Você faz alguma coisa para aparecer?
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