Em duas ocasiões distintas Jesus contou
duas parábolas cujo conteúdo apela pela prudência e pela vigilância antes de
sua morte destacando-se o tema da preparação para a vinda do Senhor. A das dez
virgens (Mateus 25:1-13) e a dos talentos (Mateus 25:14-30). Essas foram,
aparentemente, contadas em particular aos seus discípulos (Mateus 24:3). Na
primeira parábola, dez virgens saíram ao encontro do noivo, empolgadas com as
alegrias vindouras da festa de casamento. Todas estavam presentes; todas
estavam esperando o noivo; todas se sentiam satisfeitas com a sua preparação,
pois estavam cochilando e dormindo, e todas tinham lâmpadas. A diferença entre
as cinco virgens prudentes e as cinco tolas era que as cinco prudentes
trouxeram óleo junto com suas lâmpadas. O tempo da preparação tinha-se passado.
Enquanto as virgens tolas estavam comprando óleo, o noivo chegou e elas foram
deixadas fora do casamento para sempre. Como você está esperando pelo seu
Senhor? Você está vigiando? A que temperatura está o termômetro da tua
prudência? Jesus decretou a sentença tanto para as dez virgens como para mim e
para ti: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” na qual o Filho do
Homem vem!.
Na segunda parábola,
um homem que ia viajar para um país distante confiou talentos aos seus servos.
A um ele deu cinco, a outro dois e a outro um, distribuindo-os de acordo com a
capacidade de cada servo. Os dois servos, um com cinco e o outro com dois
talentos, duplicaram o que lhes tinha sido confiado, resultando em louvor e
recompensa de seu senhor. O servo com um talento, agindo com temor, foi
preguiçoso. Ele escondeu o talento que lhe havia sido dado em vez de usá-lo
para obter rendimentos, suscitando a ira de seu senhor e a perda do talento que
lhe havia sido entregue. Como e onde você escondeu tudo o que recebeu de Deus?
Há muita semelhança
entre as duas parábolas. Vemos nestas duas parábolas a grande e muita
expectativa pelo Senhor que vem. As dez virgens estavam esperando o noivo. Os
servos sabiam que seu senhor voltaria. O noivo, ou o senhor, que retorna,
naturalmente, é Jesus Cristo. Ele há de voltar. Não há desculpas a quem deixa
de aguardar sua volta.
Saiba que todas as dez
virgens tinham feito alguma preparação. Os dois servos, um com cinco e o outro
com dois talentos, tinham-se preparado, obviamente; e até mesmo o servo com um
talento tinha feito alguma preparação, mantendo cuidadosamente em segurança seu
único talento até a volta de seu senhor. Por isso não fique de braços cruzados.
Prepare-se para a vinda do teu Senhor. Em breve Ele chegará. Note que, como
vimos nas duas parábolas, há preparação adequada contrastada com negligência.
Não houve o despreparo completo, mas negligência: negligência em abandonar
algum mau hábito; negligência em confessar os pecados cometidos; negligência em
desenvolver os frutos do Espírito; negligência em tirar vantagem completa das
oportunidades que Deus coloca diante deles; em resumo, negligência em tornar-se
como seu Senhor. Como vai a tua preparação? Está sendo com inteligência ou
negligência?
É verdade que nas duas
parábolas houve demora na chegada. “E, tardando o noivo”. O senhor dos servos
voltou “depois de muito tempo”. Só que isso não deve ser motivo para o
desleixo. É muito fácil para as pessoas mal interpretarem a demora da vinda do
Senhor. Elas vêem isso como motivo para descuido e descrença, quando deviam
vê-la como evidência da longanimidade do Senhor que conduz à salvação. E você,
como tem agido ante a demora de Deus?
Aqui não vale
encostar-se à sua esposa, marido, pais ou filhos. A responsabilidade
individual. As virgens prudentes não podiam compartilhar seu óleo com as tolas.
O servo de um talento não podia sentir-se confortável com o fato de oito
talentos terem-se tornado quinze. Cada um tinha que prestar contas pelo que
tinha feito pessoalmente. Assim será quando o Senhor retornar. Nenhum pai será
capaz de partilhar um pouco da sua fidelidade com os seus filhos; nenhum esposo
com a sua esposa ou vice-versa; nenhum amigo com outro amigo. Ninguém poderá se
gabar dizendo “veja o que nós fizemos”; ele só pode obter a graça na base de
sua própria preparação e prudência. A salvação é individual e não coletiva.
Pois Deus nos conhece
pelo nome e assim nos trata. No final de tudo haverá a escolha. Deus há de
mandar os seus anjos para separar os bons dos maus. As cinco virgens prudentes
entraram com o noivo no casamento, enquanto as cinco tolas não puderam entrar.
Os servos dos cinco e dos dois talentos entraram na alegria de seu senhor,
enquanto o de um talento foi lançado fora, nas trevas. A expressão “Fechou-se a
porta”, encontrada na parábola das dez virgens, é uma das expressões mais
tristes nas Escrituras para todos aqueles que não estiverem preparando
prudentemente a vinda do Senhor.
Pai, mantenha acesa em mim a chama do
zelo pelas coisas do Reino, de modo que eu esteja sempre preparado para o
encontro com teu Filho Jesus.
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
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