Dia 20 de Agosto de 2018
Evangelho de Mt19,16-22
Vivemos numa cultura em
que tudo gira em torno das coisas materiais, o que vai
levando muitas pessoas, ao um vazio
existencial, já que coisas materiais, não suprem as necessidades
humanas.
São muitos, os
escravizados pelos os bens materiais, pessoas, que desprezam o calor humano,
distanciando de valores bem próximos de si.
Se não ficarmos atentos
quanto as nossas escolhas, corremos o risco de nos contaminar por esta
mentalidade egoísta do mundo e acabar nos distanciando uns dos outros e
simultaneamente de Deus.
Jesus, com o seu
exemplo, nos convida a darmos um sentido novo à nossa existência, a abrirmos
mão dos nossos apegos, para adquirirmos um tesouro no céu!
A vida de quem faz esta
escolha, ganha um novo sentido, novos horizontes se abrem
para aquele que se abstém do supérfluo para viver o essencial.
É aqui na terra,
que construímos a nossa morada no céu, construção esta, que chega a ser
desafiadora, porque implica em renuncias, em desapegos, em caminhar na
contramão do mundo.
O evangelho que a
liturgia de hoje nos convida a refletir, nos adverte, quanto ao perigo da
riqueza, isto é, o perigo da riqueza se não partilhada. A riqueza, quando não
partilhada, distancia o humano do humano, cegando-o diante os verdadeiros
valores!
O texto nos fala do
encontro de um jovem rico com Jesus, de um encontro, que tinha tudo para ser
marcante e definitivo na vida daquele jovem se não fosse
seu fascínio pela a riqueza que o puxou para trás, impedindo-o de
usufruir da riqueza maior, que é fazer parte do reino de Deus!
“Se tu queres ser
perfeito, vai, vende tudo que tens dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro
no céu.” A narrativa diz ainda, que ao ouvir estas palavras de Jesus, o jovem
encheu-se de tristeza porque era muito rico.
Como muitos ainda hoje,
aquele jovem, esteve às portas da verdadeira felicidade, mas a deixou
escapar, por não conseguir desapegar-se dos bens matérias, não se dando
conta de que a nossa riqueza maior é Jesus, e que abdicar-se desta
riqueza, é condenar-se a maior pobreza: um vida sem amor.
É importante
conscientizarmos de que Jesus não condena a riqueza em si, o que Ele condena é
o apego, o apego é o grande abismo entre o homem e Deus, o apego nos torna
egoísta, ganancioso...
Abrir mão das coisas
materiais é condição para que possamos adquirir um tesouro no céu!
A nossa verdadeira
felicidade, está na nossa pertença a Deus, num Deus que se manifestou a nós, na
pessoa de Jesus, o nosso verdadeiro tesouro!
Quem não é apegado aos bens
terrenos, investe nos bens eternos, reconhece Jesus, como sua maior riqueza.
FIQUE NA
PAZ DE JESUS! – Olivia Coutinho
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Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
ResponderExcluirDEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.