01 de Setembro
Evangelho – Mt 25,14-30
Os talentos representam os dons que recebemos
gratuitamente de Deus. Uns receberam o dom de cantar com uma voz linda, outros,
receberam o dom de manusear um instrumento musical com a maior facilidade, ou
seja, o dom musical, outros têm o dom da palavra, outros o dom de representar,
de contracenar, e ainda outros, o talento de uma inteligência brilhante, etc.
Tudo isso são talentos que nos são dados por Deus,
e assim, dizemos que fulano, é um jovem talentoso, que ela é uma criatura
talentosa.
Nós pagamos com muito gosto para ver e ouvir esses
talentosos em ação. A catar, jogar bola, representar e assim por diante.
A pior coisa é quando alguns desses talentosos, usam,
por exemplo, a sua super inteligência para fazer o mal. Para prejudicar os
demais, para roubar o sustendo dos outros, para praticar qualquer tipo de
crime, como por exemplo, os rackers da internet.
Nessa parábola, Jesus está nos falando dos nossos
talentos principalmente referentes ao serviço do Reino de Deus.
Uns receberam o dom da palavra, e em vez de usá-la
para evangelizar, a usam para praticar o mal. Para enganar o povo, e usufruir
desse dom para enriquecer ilicitamente.
Outras e outros, que foram presenteados com um
corpo perfeito, o usam para o pecado, ou para matar como é o caso de alguns que
se dedicam as artes marciais com más intenções.
Porém, felizes são aqueles que usam os seus
talentos para multiplicar o bem no mundo. Para dobrar, como aquele homem que
ganhou 5 talentos e trabalhando com eles, lucrou outros cinco.
São os que usam a sua voz para louvar ao Senhor,
seja cantando, seja anunciando o Evangelho. Esses terão 100 vezes mais nessa
vida ainda a vida eterna, mas com direito a perseguições.
O homem dessa parábola é Jesus. Os servos somos
todos nós, e os talentos são um patrimônio pessoal que Deus confia a cada um de
nós.
Esse patrimônio é a FÉ, a coragem, o dom da
palavra, a beleza e a força física, a inteligência, a caridade...
Esses são os dons que o Pai nos confia, são os
talentos que ganhamos de presente, e que não podemos enterrar, com medo de nos
arriscar e de que não dará certo. Não podemos ficar na dúvida, mas sim confiar
no apoio de Deus, e agir conforme a vontade do Pai.
Precisamos investir os nossos talentos para o bem
da humanidade, para construir um mundo justo, para a maior glória de Deus e
para a nossa salvação eterna.
Será que você não está ocultando os seus talentos?
Será que você, meu jovem, não está escondendo a sua vocação de ser padre?
Pense. Pense enquanto é tempo.
Tenha
um bom dia. José Salviano.
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