"SE
TEU IRMÃO PECAR, VAI CORRIGI-LO A SÓS."
Será
que existem pessoas a tal ponto infelizes que se recusam a ter o Cristo no seu
medo? Pois há: nós mesmos que estamos em conflito uns com os outros. Que
vergonha por esse estado de coisas, que lágrimas, que gemidos merece.
Na comunidade deve reinar a paz, exatamente porque não existem ofensas ou
porque se busca a reconciliação. Se um membro da comunidade cristã se nega a
reconciliar-se será como um estranho para a comunidade, e os responsáveis têm o
direito de excluí-lo enquanto permanecer nessa atitude.
A referência ao perdão e à reconciliação completa-se com uma instrução sobre a
oração comunitária. A comunidade orante é um lugar privilegiado da presença de
Jesus sempre que se dêem as condições e atitudes que Jesus assinalou na oração
do Pai-Nosso.
Este Evangelho de hoje que a liturgia nos convida a refletir,
responde
a um problema concreto das comunidades cristãs. A igreja é, ao mesmo tempo,
santa e pecadora. Na santidade de filhos de Deus, somos irmãos, responsáveis
uns pelos outros, sobretudo quando o pecado está destruindo essa santidade. Daí
a exigência de correção fraterna. Só em última instância o pecador deve ser
excluído da comunidade.
Correção
fraterna por quê? Não é cada um o único responsável por si mesmo?
A Igreja é uma comunidade cujos membros estão comprometidos uns com os outros,
quer queiram, que não; por isso, o pecado, embora cometido individualmente, tem
incidência comunitária. O pecado também tem dimensão social.
Meus amados irmãos e irmãs em Cristo: Ninguém vive isolado na comunidade
eclesial, pois a salvação é individual e comunitária ao mesmo tempo.
PERMANECEMOS
NA SANTA PAZ DE DEUS
-Adélio
Francisco.
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