Dia 28 de Agosto de 2018
Evangelho de Mt23, 23-26
Muitos de nós, perdemos a oportunidade de termos uma vida leve, alegre, por nos ocuparmos com coisas insignificantes que não nos deixam viver o belo da vida! Enquanto estamos ocupados com tantos pormenores, deixamos de viver o principal, o que é fundamental para o nosso bem viver, que é uma relação amorosa e íntima com Deus!
No evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, Jesus faz duras críticas aos mestres da lei e fariseus, esses, mesmo tendo o conhecimento da Sagrada Escritura, viviam um contraste do que eles ensinavam ao povo.
Fariseus e mestres da lei haviam vindo de Jerusalém, com um único objetivo: confrontar Jesus, descobrir que tipo de ensinamento Ele estava passando para os seus discípulos. Chegara ao conhecimento deles, que Jesus estava incitando o povo à não observância das Leis. E ao certificarem de que os ensinamentos de Jesus, não enquadravam com os padrões religiosos já estabelecidos por eles, esses adversários do projeto de Deus, começaram a tramar contra Jesus, armando ciladas com o objetivo de incriminá-lo diante o povo.
Ao contrário de Jesus, esses “líderes” não tinham compromisso com a vida, eles obrigavam o povo a cumprir preceitos, normas, rituais, que aos olhos de Deus, não acrescentavam nada.
Atrás de uma aparente pureza, fariseus e mestres da lei, escondiam a dureza dos seus corações. Fechados numa mentalidade egoística, eles eram incapazes de cultivar o amor e a misericórdia em seus corações.
Para impressionar o povo, eles pagavam o dízimo da hortelã, da erva- doce, do cominho, ervas que os judeus cultivavam como aromatizantes e condimentos, que nem entravam no preceito mosaico do pagamento do dízimo. Eles pagavam o dízimo sobre essas ervas, com a finalidade de demonstrar um acatamento rigoroso das leis. O que era uma grande falsidade, pois a lei principal, eles não cumpriam, que é a lei do amor! O principal, eles deixavam de lado, como a misericórdia e a justiça...
A hipocrisia tão criticada por Jesus, é um mal antigo, que ainda atinge muitas das nossas comunidades cristãs. São muitos, os que estão dentro da Igreja e que aparentemente vivem numa adoração constante a Deus. Esses, vivem uma farsa, uma adoração que não traduz em atos concretos, em compromisso com a vida.
O texto nos leva a um questionamento a respeito da nossa fé e da nossa vivencia: existe coerência entre o que falamos e o que vivemos?
Precisamos retirar a trave dos nossos olhos, para reconhecer as nossas imperfeições e corrigi-las antes que Jesus nos repreenda dizendo-nos: “ai de ti...”
Precisamos retirar a trave dos nossos olhos, para reconhecer as nossas imperfeições e corrigi-las antes que Jesus nos repreenda dizendo-nos: “ai de ti...”
Deus não nos olha externamente, para Ele, não importa a nossa cor, a nossa posição social e nem mesmo a nossa religião, para Deus, o que importa é o que somos interiormente, o que cultivamos de bom no nosso interior.
De nada adianta nossos atos externos, se eles não retratam o que na verdade somos interiormente. Aos olhos de Deus, a prática exterior, só tem sentido, quando é uma expressão do que realmente se crê e se vive, do contrário, não passam de práticas vazias que nada significam, pois mostram o que na verdade não se é e não se vive.
Deixemos que o nosso coração se encha do amor de Deus, um amor que liberta que nos torna sinal vivo da presença de Jesus no mundo.
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olivia Coutinho
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DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.