REFLEXO DO EVANGELHO
DO DIA 26/08/2018
-João 6,60-69
21°DOMINGO DO TEMPO
DIA DO CATEQUISTA E DO
LEIGO.
"SENHOR, A QUEM
IREMOS NÓS? ...!".
No Evangelho que a
liturgia de hoje nos convida a refletir, vemos que o ensinamento de Jesus
provoca em muitos dos que escutam, que são discípulos, uma reação de
estranheza. Sua palavra lhes parece dura, algo que não se pode aguentar,
intolerável.
Desse protesto e
crítica Jesus está plenamente consciente, mas nem por isso diminui a
radicalidade das suas exigências. Enfrenta diretamente seus discípulos na
perspectiva da verdade: Isso vos escandaliza? O mistério eucarístico
remetente (como o batismo :) a outro mais amplo : o mistério do Filho do
Homem que chegará a seu maior "escândalo " precisamente na Hora da
subida de Jesus para onde estava antes. Mas esse mistério dá, ao mesmo tempo, a
chave de interpretação de todo o relato e pretende dissipar o mal-entendido dos
judeus e dos discípulos em relação a comer carne do Filho do homem. Não se
trata de maneira nenhuma de antropofagia! Jesus responde remetendo à subida ao
céu, a sua condição de ressuscitado da morte, de glorificado, isto é, por sua
carne que já não é frágil nem corruptível, mas gloriosa e cheia do Espírito. A
carne de Cristo pode comunicar vida porque foi investida do Espírito
vivificante, da mesma vida de Deus. Com o acontecimento de sua glorificação, a
carne de Jesus entra na posse da plenitude do Espírito e se converte em fonte
de vida para o mundo; dá a vida e concede o germe da ressurreição.
O
Espírito transforma e vivifica gloriosamente a carne de Jesus. Essa é a chave
de compreensão de todas as palavras de Jesus.
Sem a
ajuda do Espírito, suas palavras de revelação se tornam um contínuo e
impenetrável véu de incompreensão.
Meus
amados irmãos e irmãs: veja que as palavras de Pedro são uma completa profissão
de fé. Jesus podia tê-la esperando de todos os catequizados. Seria a resposta
normal de quem sonhava com a imortalidade, de quem rezava continuamente com o
salmista: "Não morrerei, mas viverei para proclamar as obras do
Senhor" (SI 118,17). Pedro chama Jesus de Senhor, um título reservado a
Deus, professando assim sua divindade. Chama-o de o Santo de Deus,
reconhecendo-o como o Messias, " que deveria vir ao mundo", o
"enviado do Pai", como Jesus se definira. Pedro declara ser Jesus
único ponto de referência da criatura humana: "A quem iríamos?". E dá
a razão da segurança desse ponto: "Tens palavras de vida eterna", em
que verbo ter significa a onipotência de Jesus, por ser Deus, e vida eterna
significa a razão pela qual o Filho de Deus veio ao mundo.
Quando Jesus se
apresentou como o Pão da Vida, como aquele que é preciso engolir para
viver de verdade, muitos desistiram de segui-lo. Ao invés de contar agradáveis
novidades ou velharias, ele exigia uma opção com relação á sua prática de vida,
assim como outrora Josué pedira que o povo optasse por aderir ao único Deus,
javé.
Muita gente não quis
comprometer-se com Jesus e virou-lhe as costas.
Em nome dos
apóstolos, Pedro optou pela verdadeira vida, que se encontra nas palavras e na
vida de Jesus. Nosso ambiente hoje recusa essas palavras, deixando-se manipular
pela televisão, pelos políticos, pelo comércio. Não gosta de remar contra a
corrente, deixando-se levar; o discurso de Jesus é duro mesmo. Contudo, a única
maneira de sermos felizes, como Cristãos, é optarmos por essas palavras duras
de Jesus, optar pela prática daquele que dá a sua vida por amor. Assim se
realiza o cristão, e a palavra de Cristo se torna para ele palavra de vida
eterna.
----A vocês colegas
CATEQUISTAS e LEIGOS (A) engajados (a) : meus parabéns pelo seu
dia.
PERMANECEMOS NA SANTA
PAZ DE DEUS.
-Adélio Francisco
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