REFLEXÃO DO EVANGELHO
DO DIA 16/08/2018
-Mateus 18,21---19,1
"É PRECISO
PERDOAR SEMPRE".
O perdão é uma
expressão de amor. É necessário acolher o nosso irmão tal como ele é, apesar do
mal que ele nos faz. O perdão não é fraqueza, indiferença, mas um ato de
vontade, lucidez e liberdade. O perdão possibilita-nos a abertura de uma nova
relação, recomeçando a vida e prevendo um futuro onde o mal não tem a última
palavra.
Olhando
para o Evangelho que a liturgia nos apresenta hoje, nós vamos ver que o
evangelista Mateus é realista sobre a comunidade cristã. A primeira parte
do texto fala de algumas tentações humanas, como o prestígio, o poder, a
riqueza, conseqüêcias do escândalo, e o texto de hoje aborda a temática da
fraqueza humana através da pergunta "aritmética " de Pedro:
" "Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu irmão, ...? "
(Mt v. 21) O Senhor responde no mesmo terreno, saltando de um número generoso
para outro indefinido. E esclarece com uma palavra que se compraz nos extremo
contraste. A vingança era uma lei sagrada em todo o antigo Oriente e o perdão
era humilhante; mas, para o cristão, o contrário da vingança é o perdão
ilimitado.
Perdão não tem
limites. Só o perdão pode salvar a vida da comunidade que se comprometeu
com a justiça.
Perdoar
sempre, é preciso; é como eu disse no início desta reflexão: "é expressão
de amor." Perdão é ato de lucidez e liberdade; é acolher o outro com suas
fraquezas, não obstante o mal que nos fez.
O episódio é concluído
com a parábola do servo cruel. A parábola descreve a relação dos seres humanos
com Deus e com os outros. A dívida de dez mil moedas de ouro, impagável, em
todo caso simboliza a situação de toda pessoa a quem Deus perdoa por pura
graça. Não podemos perdoar pela metade. O verdadeiro perdão inclui
a reconciliação.
É o que
acontece no Sacramento da Confissão. Buscamos na misericórdia de Deus o perdão
de nosso pecado e a reconciliação de nossa vida. O perdão é completo. Deus nos
perdoa o erro e nos aceita de novo. Pela graça santificante, que Ele nos dá, a
vida recomeça no mesmo nível de amizade e confiança que havia antes
do pecado. Deus não faz "cara feia ". Não nos desanima nem nos
humilha. Pelo contrário. Deus se alegra com a nossa volta. Basta lembrar da
parábola do "filho que estava perdido foi achado, e que estava morto
começa a viver"
(Lc15,24)
Deus não
amou só no passado. É um Pai que continua amando e perdoando até o fim do
mundo. Ele conhece bem a nossa fraqueza. Por isso instituiu a Igreja, que é
chamada "Sacramento da Salvação ". E na Igreja deixou os sete
Sacramentos, que são como sete "canais " da graça de Deus. O Batismo
é a porta de entrada no seu Reino aqui na terra. O Batismo apaga todos os
pecados. Mas o Batismo só se recebe uma vez. E sabemos que o homem cai muitas
vezes no pecado. Por isso, na sua sabedoria e misericórdia infinita, Jesus
deixou na Igreja o "sacramento do perdão ", que chamamos de confissão
ou penitência, e que bem poderia também chamar-se "Sacramento da volta
" ou da "reconciliação ".
Meus
irmãos (a): Deus não pode perdoar o pecado quando Ele quer e como Ele quer?
Precisa ser através da Confissão? Sim. Mas acontece que o próprio Deus é que
escolheu essa maneira de reconciliar o homem pela confissão sacramental. Quando
o padre perdoa os pecados de alguém na confissão, ele não está atrapalhando
Deus nem limitando a ação de Deus. Na verdade Deus pode agir (e age ) fora do
tempo e do espaço, dentro da Igreja e fora da Igreja. Mas a confissão é o modo
certo de se obter o perdão, porque Deus assim o quis.
PERMANECEMOS NA SANTA
PAZ DE DEUS
-Adélio
Francisco.
Venha fazer parte do
meu grupo de reflexão do facebook:
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
ResponderExcluir