Quarta-feira, 09 de
novembro de 2016.
Evangelho: Jo 2, 13-22
“Esta casa eu escolhi e
santifiquei, para nela estar meu nome para sempre” (2Cr 7,16)
O zelo por tua casa me
consumirá. Palavras de Jesus aos judeus que ficaram estarrecidos com atitude de
repressão d’Ele no templo. Pois, ao chegar à casa do Pai não a encontrou um
lugar sagrado, mas um lugar que desvirtuava a função do templo.
Jesus chega ao templo de Jerusalém, véspera da Páscoa, e
encontra um verdadeiro comércio na casa de oração. Não se conteve e expulsou
violentamente todos os negociadores. Queria um lugar preparado para receber as
pessoas que exalasse o amor e a dádiva do Espírito Santo.
Não queria que o lugar fosse transformado numa casa de
negócio, pois assim os judeus estariam cuidando do interesse mundano e não do
interesse de Pai Celestial. Ao se posicionar dessa maneira Jesus enfrentou os
gulosos por poder e avarentos por dinheiro. A casa do Pai não é lugar para
exploração comercial, mas sim lugar de rezar e amadurecer na fé.
Este Evangelho nos dá um recado claro para a humanidade
presente. Nos mostra o caminho a ser percorrido para encontrar a salvação. E
para amadurecer na fé e voltar-se para Deus não há necessidade de luxuria e
dinheiro. O caminho para prepararmos o lugar no céu se encontra nas ações de
partilha da benevolência. Enquanto
buscarmos a salvação no templo mensurado com usura, acabamos distanciando do
Pai.
O templo ou a igreja, corpo de Cristo, deve ser zelado com
carinho. Deve ser preparado para o encontro da fé. Lá se encontra o sacrário.
Presença do Cristo Ressuscitado. Portanto, não é lugar de negociar ou de ganhar
vantagens. Para isso, tem outros lugares próprios.
Contudo, há templo que negocia a fé com as pessoas. Cobra-se
tudo. Cobra-se, em algum templo, até para fazer uma visita. Cobra-se
sacramento. Vive da exploração em nome da fé. Enfeita-se com materiais mais
caros possíveis. Não estão agradando a Deus, mas agradando aos olhos de que
entra no templo para vislumbrar a beleza superficial.
A beleza do templo está no coração da pregação, nos
conselhos, na vivacidade e na ajuda. Ir ao templo é encontrar-se com Deus e
conversar com Ele, aumentando ai intimidade. Como é bom conversar na intimidade
com Deus! Como é bom desabafar com nosso Criador frente a frente! Respeitando
com amor e dedicação.
A Páscoa estava chegando, ou seja, a passagem de uma vida
melhor estava preste acontecer. A transformação estava ali, na pessoa de Jesus.
Mas enquanto o povo não criava a intimidade com o Senhor, Jesus resolveu dar o
tom: “eu vim para dar vida nova para
todos! Eu sou a transformação! A mudança
para uma justiça fraterna encontra-se em mim! Eu sou a passagem da vida nefasta
para uma vida amável!”
Jesus tinha tanta certeza da sua pregação que estava falando
do seu próprio corpo. Ao ser perguntado que sinal daria para sua fúria Ele
respondeu: “Destruí este templo, e em três dias o levantarei”. Jesus é a Verdade. Sua morte e ressurreição é a
certeza de vida nova e de uma vida em transformação. Jesus é o encanto para a
cordialidade entre os irmãos.
Este Jesus que deu sua vida para rever um mundo novo continua
atuando em nosso meio. Ele quer a mudança. Ele vive para alimentar a fé nos
templos e pede que sejamos fiéis a sua doutrina.
O que falta para a humanidade acreditar no poder de Deus? Por
que tantas pessoas desacreditam no Cristo Ressuscitado? Por que a cada dia aumenta
a legião de pessoas descrentes? Será que o templo sagrado desconfigurou-se? Onde está a fé que
sacramenta a intimidade com Deus?
Portanto, somente os cristãos ardentes acreditam na renovação
de uma vida melhor na eternidade. Jesus foi à prova necessária para, em vida terrena,
recriar um novo homem e uma nova mulher.
Acreditamos em nosso Deus renovador! Amém.
Abraços
Claudinei M. Oliveira
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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