SEXTA FEIRA DA IV SEMANA DA QUARESMA 11/03/2016
1ª Leitura Sabedoria 2,1ª. 12-22
Salmo 33 (34), 19 a “O Senhor está perto dos contritos de coração”
Evangelho João 7, 1-2.10.25-30
Humano demais...
Há até
uma bela música com este nome, e aqui está o problema dos Judeus para com
Jesus: eles queriam um MESSIAS misterioso, de origem desconhecida, talvez vindo
de alguma nuvem do céu e eis que aparece no meio deles um homem comum como
qualquer outro judeu, mas que se diz um enviado do Pai em uma missão especial.
Como
pode um ser humano anunciar-se como um enviado especial do Pai? Para o Judaísmo
é uma afronta! Pois esse anúncio explicita a divindade de Jesus, foi Deus quem
o enviou e ele, apesar de homem, é o Filho de Deus. De um modo bem simples eis
aí a razão da condenação de Jesus.
Talvez
ao ler o evangelho de João, onde o confronto com o Judaísmo vai ficando cada
vez mais acirrado, alguém possa pensar que Jesus "Gostava de cutucar a
onça com a vara curta", fazendo provocação aos Judeus. Entretanto é a
fidelidade ao Pai e a sua Vontade que leva Jesus a agir desse modo. Se ele não
falar de onde veio e quem o enviou, não estará revelando o Pai, evitando assim
que os homens o conheçam.
Sendo
quem é, e assumindo com fidelidade a missão que lhe foi confiada, Jesus age com
inteira liberdade, de fato, no evangelho de João é Jesus quem se entrega, tudo
aconteceu pela vontade do Pai, mas com o seu consentimento. Por isso, embora já
ameaçado de morte, ele anda livremente por Jerusalém pregando e ensinando,
fazendo prodígios, e as pessoas se admiram que ninguém o tenha impedido. Na
hora da sua glorificação na cruz ele irá se entregar, pois na visão Joanina,
ninguém tem força e poder, para impedir a obra da Salvação que em Cristo irá se
realizar.
Nos dias
de hoje há uma multidão de homens e mulheres que se dizem Filhos e Filhas de
Deus, ou porque receberam um Batismo, como nós cristãos, ou porque assim se
sentem. Entretanto, falta a coragem a ousadia e a fidelidade de Jesus, para de
fato viver e pensar como autênticos Filhos e Filhas de Deus, já que qualquer
poder do mundo, as vezes é suficiente pára nos fazer dobrar os nossos joelhos
diante das forças do mal.
Ser
livre não é falar e fazer sempre o que se quer, mas a nossa verdadeira
liberdade está em Deus. (Diácono José da Cruz – Paróquia Nossa Senhora
Consolata – Votorantim SP – E-mail cruzsm@uol.com.br)
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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