21 de junho
Esta é uma verdade que deveria nortear a nossa
vida. Nós também como os discípulos de Jesus somos chamados por Ele para entrar
na Sua barca e atravessar o mar da nossa vida. Ele nos atrai para a outra
margem, isto é, para um lugar mais próximo Dele, longe do mundo e das suas
concepções. Mas quando começa a soprar a ventania, quando começam a surgir as
aflições, mesmo sabendo que Jesus está presente na barca nós, como os
discípulos, temos medo. Jesus neste Evangelho nos questiona: “Ainda não tendes
fé”? Assim, nós podemos refletir se o nosso medo é um sentimento humano natural
ou se é consequência da falta de Fé. Em alguns momentos nós também dizemos como
os discípulos: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” Às vezes na
nossa vida nas horas de tempestade e tribulação temos a sensação de que Jesus
não está nem aí para nós. Quantas crises nós também, como Igreja, povo de Deus,
como família e como comunidade experimentamos pela nossa falta de fé?
Precisamos, porém ter consciência de que os momentos de dificuldade, de
sofrimento, de sufoco são ocasiões propícias para que possamos exercitar a
nossa fé. Precisamos confiar que ainda que a barca de Jesus balance ao sabor
dos ventos contrários, nós, que confiamos no poder do Espírito Santo, não
poderemos nos atemorizar. Jesus Cristo tem poder para ordenar ao vento que
estremece o mar o da nossa existência: “Silêncio! Cala-te!” Eis que tudo fica
calmo quando nós confiamos em Jesus: os nossos medos se tornam fumaça e nós
conseguimos atravessar as tempestades, certos de que Jesus não está dormindo,
ele apenas espera a manifestação da nossa fé!” Reflita – Como você tem
atravessado as tempestades da sua vida? – Você tem sido exercitado (a) na sua
fé? – O que lhe dá medo? – Você já apelou para Jesus ou tenta vencer a
tempestade sozinho (a)? Por que você tem medo? – Você tem consciência de que
Jesus está presente na sua vida? Acesse o site http://www.umnovocaminho.com e leia os comentários das demais leituras da
liturgia de hoje.
Helena Serpa
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