17 de junho
A Palavra de Jesus é clara: não podemos fugir
do crivo de Deus, pois Ele conhece tudo o que há escondido dentro do nosso
coração! Quando damos esmola, oramos ou jejuamos nada lhe passa despercebido.
Com efeito, toda ação que praticarmos de coração terá a sua consequente
recompensa. Jesus se refere aos hipócritas como aqueles que dão esmola, oram e
jejuam, somente para serem elogiados, vistos e admirados pelos “homens”. Fazer
para aparecer é não fazer por amor. O jejum, a oração e a esmola são exercícios
que edificam a nós próprios porque são atos concretos que devem ser regidos
pelo nosso coração e não pelo nosso exterior. Por isso, Jesus nos adverte:
“Ficai atentos para não praticardes a vossa justiça na frente dos homens, só
para serem vistos”. Por isso, não nos compete propagá-las nem alardeá-las
esperando receber o prêmio aqui na terra porque assim fazendo já estaremos
sendo reconhecidos (as) pelos homens e não por Deus. O fato de sermos vistos,
admirados, elogiados, afagados, constitui-se numa necessidade da nossa carne
fraca e, por isso, se não estivermos atentos (as), sempre esperamos receber
elogios, aplausos pelos nossos empreendimentos e nos entristeceremos quando as
pessoas não vierem nos dar parabéns ou nos aclamar. Do contrário se nos
deixamos recompensar somente por Deus que está escondido no profundo do nosso
ser, as nossas obras, mesmo que não sejam vistas pelos homens, têm perfume
agradável e sobem aos céus em forma de louvor. Para nós, portanto, é
providencial neste tempo de Quaresma o exercício da oração, do jejum e da
esmola, pois são meios que nos exercitam e nos levam a uma verdadeira
intimidade com o Senhor. Reflita – O que você prefere: agradar a Deus ou aos
homens? -Quando você faz alguma boa ação se preocupa em que todos saibam? –
Qual é a sua atitude quando está jejuando? – Você gosta de provocar elogios? –
As pessoas costumam elogiá-lo (a)? Como você se sente quando isso acontece?
Acesse o site http://www.umnovocaminho.com e leia os comentários das demais leituras da
liturgia de hoje.
Helena Serpa
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