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sexta-feira, 18 de julho de 2014

A vós foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos Céus. -Igreja matriz de Dracena

24 de julho-Quinta-Evangelho - Mt 13,10-17

O MODO CONVENIENTE DE ENSINAR 

Aparentemente, as parábolas parecem ser um modo inconveniente de ensinar. Jesus mesmo explica que fala em parábolas para que “olhando, não vejam e, embora ouvindo, não escutem nem compreendam”. Se a finalidade da pregação era instruir os ouvintes, por que escolher um a maneira difícil de falar, de forma que o sentido das palavras não seria imediatamente captado? Qual terá sido a intenção de Jesus, ao optar por esta forma de ensinamento?
No Evangelho aparecem duas categorias de pessoas: a multidão e os discípulos. A multidão é formada por quem ouve Jesus por simples curiosidade, ou, pior ainda, com prevenção contra ele. A falta de uma prévia abertura para o Mestre impede-a de captar o sentido de seus ensinamentos. Resultado: a multidão permanece na superficialidade das palavras, como se tivesse tapado os ouvidos, e fechado os olhos, tornando-se incapaz de compreender e de se converter a Jesus. Para ela, as parábolas eram desprovidas de sentido.
Já os discípulos, por sua adesão sincera ao Mestre, estão aptos para conhecer os mistérios do Reino revelados nas parábolas. Ou seja, seus olhos vêem, e seus ouvidos ouvem. Para eles as parábolas atingem seu objetivo, e, deste modo, revelam-se como o modo mais conveniente de ensinar.
Jesus declara-os bem-aventurados por terem uma sorte bem diferente daquela da multidão. Eles experimentam o que os antigos profetas e justos ansiaram por experimentar.
Oração
Espírito que sensibiliza o coração, faze-me conhecer os mistérios do Reino revelados nas parábolas, pois eles correspondem ao desígnio do Pai para mim.


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