12 de agosto-Terça - Evangelho
- Mt 18,1-5.10.12-14
Ezequiel 2, 8 --
3,4 - “A palavra sacia a nossa fome de Deus”
O profeta Ezequiel relatou simbolicamente o que lhe aconteceu quando recebeu das mãos de Deus “um livro enrolado”. Enquanto ele era somente um papel dobrado, não tinha gosto nenhum, porém a partir do momento em que o profeta “abriu a boca e comeu o rolo,” ele sentiu o seu gosto de mel na boca. Deus nos oferece a Sua Palavra como um alimento que precisa ser ingerido, mastigado e experimentado. Comer a Palavra de Deus é encarná-la e assumi-la concretamente na vida diária. Não podemos apenas dar uma olhadinha rápida nem tampouco dispensar a ela um pouco do nosso tempo para uma leitura dinâmica e apreciativa, mas será imperativo vivenciá-la. Portanto, há de se perceber que a Palavra só saciará as nossas entranhas quando for vivida e proclamada. Ter as entranhas saciadas é sentir-se abastecido (a) de felicidade e paz interior. O Senhor nos diz: “Come este rolo e vai falar aos filhos de Israel”. Quando temos conhecimento da Palavra de Deus e a experimentamos na nossa vida não conseguimos ficar calados (as). É Ela própria quem nos motiva a sair de nós mesmos (as), das nossas concepções e ideias humanas para ter como regra de vida os mandamentos da Lei do Senhor e dar testemunho deles. Aparentemente, à primeira vista para nós é difícil vivenciarmos os ensinamentos de Deus, porém quando os assimilamos e os assumimos como preceitos divinos para a nossa felicidade percebemos que a nossa história passa a ter um outro sentido e uma nova razão de ser. Depois disso, assim como Ezequiel, somos chamados a ir adiante para falar a todos sobre a palavra que vivemos. – O que você tem feito com a Palavra de Deus? – Você tem apenas a lido e a achado interessante ou você a tem assumido concretamente na sua vida? – Qual é o sabor que ela tem para você? - Você a tem proclamado com a sua boca na mesma medida em que você a tem saboreado?
Salmo 118 – “Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!
Este é o canto que sai dos lábios das pessoas que têm a palavra de Deus como regra de vida e que a põem em prática. A alegria e a paz são atributos de quem segue os ensinamentos do Senhor e são fiéis à Sua Aliança. O salmista diz que a palavra de Deus é a sua herança, pois é ela que alegra o seu coração e é esta alegria a maior riqueza que o ser humano deseja para si. Vale mais do que milhões em ouro e prata!
Evangelho – Mateus 18, 1-5.10.12-14 – “os pequeninos dos reino”
Quem é grande no céu é pequeno no mundo, pois no reino dos céus não existe maior ou menor, todos somos os pequeninos a quem o Pai atrai e sustenta com o Seu Amor. Jesus é muito claro quando nos aponta o ser criança como condição para que possamos usufruir o Seu reinado. Em diversas ocasiões Jesus usou a figura da criança para identificar as pessoas que têm acesso ao reino dos céus. A mentalidade evangélica é totalmente contrária ao modo de pensar do mundo. No mundo, o mais e o maior sempre prevalecem. No reino do céu o maior tem sentido de menor, isto é quem quer ser grande no reino de Deus terá que ser pequeno que nem uma criancinha aqui na terra. Ser como as crianças, é ser simples e dócil para assumir encargos e, ao mesmo tempo, ser capaz de entregar-se, de abandonar-se para ser dependente de Deus. É ser também, verdadeiro (a), transparente e saber comunicar as emoções com naturalidade e sem fingimento. Diante disso não podemos pensar que ser criancinha é ser, tolo, infantil, imaturo (a) e turbulento (a), sem coerência. Existe, pois, uma grande diferença entre ser infantil e ser como a criança. A pessoa infantilizada recusa-se a assumir a plena responsabilidade pelas próprias ações e, sempre deseja receber o prêmio. Ser infantil exige pouco esforço, porém o ser como criança exige de nós muito mais coragem porque, embora sejamos homens e mulheres maduros (as), necessitamos nos abrir às emoções como elas o fazem. “Os atos infantis afastam, enquanto que as ações próprias das crianças atraem”. O homem que se converte, torna-se como criança aos olhos do Pai, pois para Deus somos como filhos pequenos e amados, dependentes do Seu amor. Aquele que não confia na proteção do Senhor através dos seus anjos não pode ser considerado pequenino, portanto não entrará no reino dos céus. Saber que temos no céu, diante do trono do Pai o nosso anjo da guarda fará com que também sejamos como crianças dependentes da proteção, da ajuda e da assistência dos anjos de Deus. – Você já experimentou ser como uma criança? - Será que você está perdendo tempo querendo ser “grande” e deixando passar a graça de viver aqui o reino de Deus? – Você se sente dependente de Deus, abandonado (a) em Suas mãos? - Você é auto suficiente? – Em quem você confia?
Helena Serpa
O profeta Ezequiel relatou simbolicamente o que lhe aconteceu quando recebeu das mãos de Deus “um livro enrolado”. Enquanto ele era somente um papel dobrado, não tinha gosto nenhum, porém a partir do momento em que o profeta “abriu a boca e comeu o rolo,” ele sentiu o seu gosto de mel na boca. Deus nos oferece a Sua Palavra como um alimento que precisa ser ingerido, mastigado e experimentado. Comer a Palavra de Deus é encarná-la e assumi-la concretamente na vida diária. Não podemos apenas dar uma olhadinha rápida nem tampouco dispensar a ela um pouco do nosso tempo para uma leitura dinâmica e apreciativa, mas será imperativo vivenciá-la. Portanto, há de se perceber que a Palavra só saciará as nossas entranhas quando for vivida e proclamada. Ter as entranhas saciadas é sentir-se abastecido (a) de felicidade e paz interior. O Senhor nos diz: “Come este rolo e vai falar aos filhos de Israel”. Quando temos conhecimento da Palavra de Deus e a experimentamos na nossa vida não conseguimos ficar calados (as). É Ela própria quem nos motiva a sair de nós mesmos (as), das nossas concepções e ideias humanas para ter como regra de vida os mandamentos da Lei do Senhor e dar testemunho deles. Aparentemente, à primeira vista para nós é difícil vivenciarmos os ensinamentos de Deus, porém quando os assimilamos e os assumimos como preceitos divinos para a nossa felicidade percebemos que a nossa história passa a ter um outro sentido e uma nova razão de ser. Depois disso, assim como Ezequiel, somos chamados a ir adiante para falar a todos sobre a palavra que vivemos. – O que você tem feito com a Palavra de Deus? – Você tem apenas a lido e a achado interessante ou você a tem assumido concretamente na sua vida? – Qual é o sabor que ela tem para você? - Você a tem proclamado com a sua boca na mesma medida em que você a tem saboreado?
Salmo 118 – “Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!
Este é o canto que sai dos lábios das pessoas que têm a palavra de Deus como regra de vida e que a põem em prática. A alegria e a paz são atributos de quem segue os ensinamentos do Senhor e são fiéis à Sua Aliança. O salmista diz que a palavra de Deus é a sua herança, pois é ela que alegra o seu coração e é esta alegria a maior riqueza que o ser humano deseja para si. Vale mais do que milhões em ouro e prata!
Evangelho – Mateus 18, 1-5.10.12-14 – “os pequeninos dos reino”
Quem é grande no céu é pequeno no mundo, pois no reino dos céus não existe maior ou menor, todos somos os pequeninos a quem o Pai atrai e sustenta com o Seu Amor. Jesus é muito claro quando nos aponta o ser criança como condição para que possamos usufruir o Seu reinado. Em diversas ocasiões Jesus usou a figura da criança para identificar as pessoas que têm acesso ao reino dos céus. A mentalidade evangélica é totalmente contrária ao modo de pensar do mundo. No mundo, o mais e o maior sempre prevalecem. No reino do céu o maior tem sentido de menor, isto é quem quer ser grande no reino de Deus terá que ser pequeno que nem uma criancinha aqui na terra. Ser como as crianças, é ser simples e dócil para assumir encargos e, ao mesmo tempo, ser capaz de entregar-se, de abandonar-se para ser dependente de Deus. É ser também, verdadeiro (a), transparente e saber comunicar as emoções com naturalidade e sem fingimento. Diante disso não podemos pensar que ser criancinha é ser, tolo, infantil, imaturo (a) e turbulento (a), sem coerência. Existe, pois, uma grande diferença entre ser infantil e ser como a criança. A pessoa infantilizada recusa-se a assumir a plena responsabilidade pelas próprias ações e, sempre deseja receber o prêmio. Ser infantil exige pouco esforço, porém o ser como criança exige de nós muito mais coragem porque, embora sejamos homens e mulheres maduros (as), necessitamos nos abrir às emoções como elas o fazem. “Os atos infantis afastam, enquanto que as ações próprias das crianças atraem”. O homem que se converte, torna-se como criança aos olhos do Pai, pois para Deus somos como filhos pequenos e amados, dependentes do Seu amor. Aquele que não confia na proteção do Senhor através dos seus anjos não pode ser considerado pequenino, portanto não entrará no reino dos céus. Saber que temos no céu, diante do trono do Pai o nosso anjo da guarda fará com que também sejamos como crianças dependentes da proteção, da ajuda e da assistência dos anjos de Deus. – Você já experimentou ser como uma criança? - Será que você está perdendo tempo querendo ser “grande” e deixando passar a graça de viver aqui o reino de Deus? – Você se sente dependente de Deus, abandonado (a) em Suas mãos? - Você é auto suficiente? – Em quem você confia?
Helena Serpa
Obrigado!!!
ResponderExcluirMe identifiquei profundamente com sua meditação e explanação. Vou publicar na minha na minha página. Deus te abençoe Helena!
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