26 de julho-Sábado-Evangelho
- Mt 13,16-17
Comentário do Evangelho
Temos aqui uma proclamação de bem-aventurança aos olhos e
ouvidos que vêm e ouvem a Boa Nova de Jesus. Ela é encontrada, também, em Lc
10,23-24. Enquanto que em Mateus ela está inserida na explicação da parábola do
semeador, em Lucas ela vem complementando a exultação de alegria de Jesus,
seguida do louvor ao Pai, pelas coisas que são reveladas aos pequeninos.
Encontramos este tipo de exortação no Antigo e no Novo Testamento, bem como na
literatura grega. A palavra “bem-aventurado” é uma tradução do grego
“makários”, freqüentemente traduzido também por “felizes”. O conteúdo do termo
é o de um estado de felicidade divina. Marcos em seu evangelho, não usa esta
palavra. João a usa apenas por duas vezes: “Sabendo destas coisas, vós sereis
bem-aventurados se as praticardes” (Jo 13,17) e “… bem-aventurados aqueles que
não viram e creram” (Jo 20,29). Esta bem-aventurança de João completa a bem-aventurança
de hoje: se os que conviveram com Jesus, o viram e ouviram, são
bem-aventurados, os que vieram depois também são bem-aventurados pela fé com
que reconhecem a presença de Jesus vivo entre eles, no próximo e na comunidade.
Mateus reúne oito bem-aventuranças no início de seu Sermão da Montanha e Lucas
reúne quatro no sermão da planície. Várias outras bem-aventuranças estão
espalhadas em seus evangelhos. Joaquim e Ana, pai e mãe de Maria segundo a
tradição, são bem-aventurados por sua filha.
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