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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

-1º DOMINGO DO TEMPO COMUM-Ano C-José Salviano


1º DOMINGO DO TEMPO COMUM


O BATISMO DE JESUS 

 

13 de Janeiro de 2019

 

Evangelho Lc 3,15-16.21-22

 

VIVER O BATISMO, José Salviano



         Hoje festejamos o início oficial da vida pública de Jesus, no acontecimento inesperado, no qual o próprio Filho de Deus entrou na fila dos pagãos, dos pecadores, como soldados, prostitutas, e demais arrependidos, para ser redimido e batizado pelo “batizador”, o João Batista, no Rio Jordão.
         Jesus se rebaixa à condição de pessoas comuns, misturando-se com eles, e indo na direção daquele que gritava no deserto, para ser batizado e purificado, mesmo sem ter nenhuma  mancha de pecado.
Mas o que Jesus queria mesmo era valorizar o trabalho missionário de João, Jesus queira era dar-nos o exemplo.
Nós também precisamos nos misturar no meio dos pecadores para dar-lhes o exemplo de uma vida na presença de Deus, para anunciar-lhes com o exemplo e com a palavra, o Reino de Deus.
Não sintamos nojo dos pobres, nem repúdio dos pecadores! Pois em suas veias e artérias, corre o mesmo sangue que existe em nosso corpo. Somos originados pelo mesmo processo, somos criados pelo mesmo Deus poderoso, somos filhos de um mesmo Pai, portanto, embora possa não parecer, somos todos irmãos.
Jesus se fez humilde e se juntou aos pecadores na fila para o batismo de João, para nos dar o exemplo.  Porque a bem da verdade, Ele não precisava ser batizado. Ele, sendo o próprio Deus, “Eu e o Pai somos um...”  Não necessitava daquele sacramento realizado pelo Batista a todos que o procuravam nas bordas do deserto.
         A voz que veio do alto “Tu és o meu filho amado”, oficializa aquele encontro entre os dois escolhidos, um missionário e o outro o messias.  A voz que veio do alto tirou qualquer dúvida que poderia ter pairado na cabeça de alguns dos presentes, a respeito do que estava acontecendo ali.
Era O Filho de Deus no meio do povo, disposto a ser batizado por um mortal, porém, um humano escolhido para uma MISSÃO IMORTAL.
A Voz que veio do Alto era Deus se revelando naquele momento sagrado, momento que marcou a história da humanidade.
         Deus também se revela a cada um de nós, e até podemos não O perceber pelo menos no momento. Só depois do ocorrido é que nos cai a fixa. Momentos ou horas depois é que vamos perceber que aquilo que nos aconteceu foi a mão de Deus nos guiando, foi o próprio Deus se revelando...
         Um exemplo. Quando uma criança inocente se engraça com a sua pessoa, num sorriso insistente, é Deus se revelando a você! Mas cuidado! Com essa onda de pedofilia que anda por aí, não chegue muito perto de crianças. Fique parado, deixe que ela venha, sorri também para ela, de preferência cruze os braços ou coloque as mãos para trás. Não toque nela. Às vezes do nada, uma criança se aproxima de você, faz algum gesto, fala do jeito dela...
Mas não se a baixe para ficar do tamanho dela. Porém, fale também com ela. Pergunte sobre o seu brinquedo...
         Você pode ter certeza: O interesse daquela criança por você, é uma demonstração do quanto Deus lhe ama!  É uma revelação do Pai diretamente à sua pessoa, através daquela inocente criaturinha, que se escapou da proteção dos pais, e veio até você, como se lhe conhecesse... É um momento mágico, no qual a gente fica até sem jeito, mas no fundo ficamos muito felizes, pelo carinho, pela ternura, pela pureza estampada naquele rostinho cheio de vida, de futuro, de despreocupação, de desprendimento  de alegria...  
         Aquele é um momento de experiência sua com o Divino! É o instante em que Deus lhe toca, semelhante àquele arrepio que às vezes sentimos na oração, no pós comunhão etc.
         Caríssimos. Quanta criança sem batizar existem por aí? Será que temos alguma responsabilidade, alguma culpa disso?  Ora, partindo do princípio que todos nós somos catequistas diretos ou indiretos, precisamos nos lembrar das palavras de Jesus:“Aquele que crer e for batizado, será salvo”.  E sem medo ou vergonha, precisamos mostrar ou dizer isso a quantos o podemos. E essa é a nossa obrigação, a nossa missão, o nosso dever de cristão batizados. Portanto, se não estamos movendo uma palha a esse respeito, se estamos de braços cruzados, acomodados em nosso mundinho de ir à missa, rezar, trabalhar, comer e dormir e não fazer mais nada de útil para o Reino de Deus, então aí temos culpa sim pelo fato de existir muita gente por aí que não receberam o batismo.
Em uma certa paróquia do Estado de São Paulo, crianças filhas de mães solteiras estão sendo batizadas direto. Todos os domingos de manhã, a porta daquela igreja fica repleta de pessoas que trazem crianças, frutos de uniões fora do casamento, para receberem o batismo, coisa que em outras paróquias não acontece. Para alguns, isso é um verdadeiro escândalo dentro da Igreja. Crianças, filhas de jovens irresponsáveis, que se recusaram ao casamento na Igreja, não seguidores do Evangelho, e portanto desligados do Reino de Deus, sendo batizadas. E o pior, dizem eles, é um batizar por batizar. Isto por que, aquelas crianças nunca mais em toda a sua vida  entrarão dentro de uma igreja para rezar ou participar da missa, tendo em vista a falta de exemplo dos seus pais.
Porém, quanto ao batismo das crianças filhas de mães solteiras, sinceramente não sei o que dizer. Pois se Jesus perdoou a prostituta, se Jesus perdoou o ladrão Dimas, se Jesus foi fazer uma refeição na casa de Zaqueu, se Jesus acolheu os pecadores, e se as criança não têm culpa do modo pelo qual vieram ao mundo, eu não vou dizer mais nada, pois tenho de ser Igreja, e portanto, devo esperar que o bispo resolva essa parada difícil! Amém.

VIVER AS PROMESSAS DO NOSSO BATISMO
         
         Vamos ouvir a  voz de Deus através da liturgia desse domingo, a qual nos chama a lembrarmos e a vivermos as promessas do nosso batismo, as quais se resumem em:
a) Crer em Deus e em seus mistérios;
b) Renunciar a tudo aquilo  que nos afasta de Deus: Ilusões de um  mundo dominado pelo consumismo, pela libertinagem, pelo poder do mal... Renunciar acima de tudo a todas as armadilhas do demônio.

          É este o sentido do nosso batismo. Ao sermos lavados do pecado, não significa que nunca mais nos sujaremos ou nos infectaremos pelas imundícies (pecados) que estão em nossa volta. Mais sim, segurar nas mãos de Deus para que tenhamos forças para conviver com tudo isso e para vencer a tudo e a todos que  têm por objetivo nos afastar da luz, nos afastar do caminho, nos afastar da eternidade e nos arrastar para o fogo eterno!...
Pense, reflita!   Jesus não precisava ser purificado. Mas nós o precisamos e muito!

Bom domingo.    José Salviano

 


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